22. Final Feliz

Eu estava na porta cumprimentado todos que entravam na minha festa de aniversario de 17 anos.

    Depois de um tempo, o Justin chamou a atenção de todos.

    ▬ Megan – eu fui até ele, ele disse coisas tão lindas e fofa e no final, ele tirou uma caixinha, se ajoelhou – Megan Cristini aceita se casar comigo?

    ▬ Claro que sim – e ele me deu um super beijo.

    ▬ Você não vai pra nenhuma despedida de solteiro vai? – eu perguntei, afinal, era a véspera do nosso casamento.

    ▬ Não – ele revirou os olhos – só vou dormir na casa do meu vô, pra amanha ficar mais fácil de se vestir e tudo mais.

    ▬ Não quero que você vá – eu fiz biquinho.

    ▬ Eu também não quero ficar longe de você uma só noite, mas eu tenho que ir não é.

    ▬ Não é verdade...

    ▬ JÃÃÃSTEEEEEEEEEEN – gritou o Chaz.

    ▬ Vou ir minha princesa, até amanhã – ele me deu um selinho e foi.

    Eu olhei pra porta, deitei e passei a noite virando de um lado pro outro.

    Eu não tive pesadelos, então quando acordei pensei que estava sonhando, mas isso tudo foi pelo ralo quando eu bati o dedão do pé na cama. Eu segurei o ar, e me segurei pra não falar palavrões.

    Tomei café, depois todas as mulheres foram – fomos – pro salão arrumar o cabelo e tudo mais.

    Depois de duas horas no salão, a gente foi pra casa, provar o vestido de todas as meninas, já eram cinco da tarde. O casamento começava as sete.

    Meu vestido era, branco – mesmo eu dizendo que iria casar de azul -, ele vinha até o joelho, bem apertado na cintura, balãozinho abaixo da cintura, tomara que caia, com detalhes em azul, o meu salto foi sim, azul e fechado.

    Ia ser na chácara, longe daqui, as seis saímos de casa.

    Cheguei lá as sete e cinco, acho que o Justin pensou que eu não viria.

    Meus pais estavam ali, mais ou menos 35 pessoas do Brasil da minha parte estavam aqui.

    Meu pai veio me pegar, ele me olhou como me olha quando eu apronto alguma ou digo ‘QUE O’, eu sorri. Ele me deu o braço e paramos no enorme tapete roxo – fizemos umas mudanças, não queríamos um casamento tradicional – e a musica – que não é a tradicional também – começou a tocar, no piano. A dona Pattie arrumou meu véu la atrás e se sentou junto com as meninas.

    Parecia que eu nunca iria chegar, parecia nunca ter fim, a cada passo que eu dava... Parecia estar em câmera lenta, parecia nunca terminar. Eu queria sair correndo, tirar o microfone do padre e dizer SIM e pronto, nóis aproveitaríamos a festa e iríamos pra lua de mel.

    Mas claro que eu não fiz isso.

    Muita coisa mudou em sete anos, eu e a Nathana fizemos turnê assim que eu voltei da minha lua de mel em uma ilha no Hawai, então eu fiquei um tempinho longe do Justin, porque ele também estava fazendo turnê, mas nos encontramos em alguns países.

    Ganhamos vários prêmios, Gramy’s...

    Compramos uma casa no Canadá e uma no Brasil. As duas grandes e lindas, com um jardim lindo de morrer. O Justin plantou rosas azuis no quintal enquanto eu guardava nossas roupas. Nesse dia ele me sujou toda de terra.

    Assim que eu voltei de turnê, fiquei grávida, no começo ninguém suspeitava, diziam que eu estava mal por causa da turnê, que eu nunca tinha ficado tão casada assim e tudo mais. Gêmeos idênticos, Jason Bieber e Jonhy Bieber, o Justin que deu os nomes dos garotos.

    Eles puxaram mais pro Justin, branquinhos, loirinhos, tinham os olhos dele, o queixo dele... Era o Justin escrito, mas depois que fizeram 3 anos o queixo deles ficaram igual o meu.

    Quando eles fizeram um ano, eu fiquei grávida de novo, nasceram mais duas gêmeas idênticas, Janaina Bieber e Jullie Bieber, eu que dei os nomes.

    Elas tinham o meu cabelo – liso e ondulado e escuro -, os olhos iguais aos meus, a pele do Justin, o meu nariz, os meus lábios, e nervosas, é, e risonhas.

    Eu fiquei uma bola, nas duas gravidez, mas depois que tive eles não fiquei gorda nem com muitas estrias, porque eu tomei cuidado. Tinha medo do Justin não me querer mais se eu ficasse assim, mesmo sabendo que ele me amaria mesmo se eu tivesse um olho, três pés e careca.

    O Justin explicou para os meninos que não podiam brigar, ou bater nas irmãs deles, ele conversou mesmo com eles. Eu achei que eles eram muito pequenos pra entender, mas, eles entenderam.

    Quando elas começaram a dar os primeiros passos, eles já sabiam andar então pegavam na mão delas e as ajudava. Eu ficava boba, e elas até aproveitavam que o Jus ensinou pra eles, a respeitarem elas, então elas provocavam. O Justin dizia ‘Igualzinha a mãe, como pode?’

    Então depois que eles nasceram, a gente fez o seguinte: passávamos seis meses de turnê – tanto a minha quanto à dele – juntos, depois eu ficava com as meninas e ele com os meninos, mas sempre nos encontrávamos claro.

    Eu gostava de estar casada, e feliz pra sempre com meus filhos. Agora eles eram tudo pra mim, pra nóis dois.

    Eu via em sites e programas de TV, que diziam que nosso casamento não iria durar nem dois anos, que isso e aquilo iria acontecer, mas eles estavam errados. Eu e ele não mudamos, a não ser que estávamos mais maduros... Na frente de todos, porque eu e ele sozinhos, ou eu e ele com as crianças parecíamos dois adolescentes ou duas crianças.

    ▬ Jana não faz isso, não pode bater no seu irmão – eu peguei Janaina no colo e a coloquei sentada no sofá roxo.

    ▬ Mai mamã... – ela ia me convencer de que não era nada.

    ▬ Nada de mais mocinha, não quero mesmo ver você fazendo isso com seu irmão – Janaina e Jullie eram uma dupla de garotas malvadas, elas gostavam de provocar e muito.

    ▬ No teim probema mamãe – disse o Jason, como sempre um doce.

    ▬ Vamos comer – disse o Justin vindo buscar, os meninos.

    Hoje ele fez o jantar.

    ▬ Amanhã a gente vai na casa da vovó Pattie.

    Eles amavam muito ela, mas principalmente a Jazz, tadinha ficava louca com eles. O fato de a Jazz ser também uma criança facilitava a aproximidade deles. E também a Jazz é linda, fofa, simpática... Etc infinitamente.

    Depois do jantar, ele trouxe o bolo de chocolate, a Jullie tem alergia à baunilha, infelizmente.

    Eu olhei na janela atrás do Justin e comecei a pensar em quando descobri que estava grávida pela primeira vez.

    ▬ Megan acho melhor você fazer um teste de gravidez.

    ▬ Claro que não Christian – a gente tava em um restaurante almoçando – eu acho que não estou grávida.

    ▬ Eu acho. Você há dois dias enjoava só de pensar em alguma coisa de comer.

    ▬ Não exagera.

    Quando terminamos de comer, a gente foi indo pro carro, ele viu uma farmácia e me alertou, eu senti um negocio e decidi ir. Comprei um teste e entrei no carro.

    ▬ Feliz?

    ▬ Estou – ele sorriu.

    ▬ Sabe que você não é o pai né?

    ▬ Sei, mas um dia serei.

    ▬ O que?

    ▬ Não com você – ele revirou os olhos.

    ▬ Ata.

    Em casa eu fui direto pro banheiro. Fiquei esperando e ficou azul. Eu olhei na caixinha e azul era positivo, eu segurei a alegria imensa dentro de mim e sai.

    Eu desci, fui até a cozinha e o Justin tava lá comendo o bolo de baunilha que eu fiz. Eu suspirei.

    ▬ Jãsten – ele me olhou – eu estou grávida – ele ficou parado por um minuto, eu comecei a ficar preocupada até que uma lagrima caiu de seu olho direito e ele me rodou em um abraço.

    A gente depois de casado brigamos algumas vezes, nas duas gravidez eu ia assistir tudo quanto era filme em 3D, quando eu ia ver filmes de terror ele brigava porque tinha medo de que eu levasse um susto MUITO grande e perdesse o bebe.

    Mas foi só por essas besteiras mesmo, mas depois disso a gente não brigou mais, e não mais por nenhuma outra coisa.

    ▬ Mamãe – os quatro disseram, com o Justin,  ao mesmo tempo.

    A gente ficou assistindo um pouco na sala. Até que eles dormiram.

    Você olhando pra eles dormindo pensa que não uns anjinhos, mas de dia, eles correm pra lá e pra cá, pulam na piscina, se sujam na grama. Eu fico louca e o Justin no meio, é.

    Eu levei as meninas e o Justin os meninos. Fechamos as postas e as janelas da casa, apagamos tudo. Ele me pegou no colo.

    ▬ Vamos fazer o Joe e a Jéssica – e ele me levou pro quarto.

                                                                                THE END