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22 de janeiro de 2011

21. Uma noite perfeita

    Eu segui aquele caminho no escuro, passei de cinco a dez minutos andando naquilo. Meus pés começaram a reclamar quando cheguei. Eu estava numa montanha eu acho.
    Um Outdoor com uma foto nossa. Uma mesa, velas, comida coberta, cadeiras... Tudo pra ser uma noite perfeita.
    Eu sentei de frente pra vista. A cidade toda iluminada e as estrelas no céu, a lua, me deixaram realmente encantada e sem palavras.
    Ele pode chegar a qualquer momento, então deixei minha mente vazia, quando ele começar a vir vou sentir...
    Uma hora... Duas horas... Três horas e meia depois ele não veio, eu comecei a ficar com frio.
    Eu levantei, suspirei, e comecei a ir em direção a limusine. O carinha ainda estava lá, eu bati no vídeo da porta, porque ele estava cochilando. Ele abriu a porta pra mim e eu entrei.
    Toda à volta para o hotel, eu fiquei quieta imóvel olhando pela janela.
    Cheguei no quarto era meia noite, e ele ainda não tinha chegado.
    Tirei aquele vestido e soquei ele na mala, bem no fundo, junto com o sapato – que estava sujo, mas quem liga? Eu não! – e tomei um banho, tirei a maquiagem, que as meninas tinham feito, e desmanchei os cachos que duraram. Coloquei o pijama e deitei na cama, comecei a assistir alguma coisa na TV, mas eu não entendia nada.
    ▬ Oi anjo da minha vida – ele enfim chegou, já era uma da manhã.
    ▬ Oi – eu dei um sorriso amarelo, ele começou a tirar o tênis – como foi o dia? – eu forcei minha voz a ficar calma, eu forcei meu coração a ficar quieto, forcei ele a não desmanchar ou quebrar em pedacinhos.
    ▬ Ah, foi ótimo – ele sorriu pra mim, e eu sorri de volta, um sorriso tão falso – eu dei entrevistas até as cinco – ele começou a tirar a blusa, correntes... – ai, o Usher me chamou pra jantar, ai eu fui, lá eu jantei com alguns produtores e tudo mais, depois eu fiz um show de ultima hora no restaurante. Ai fui em uma balada com o Usher, espero que não se importe – ele me olhou.
    ▬ Claro que não – eu teria dito ‘Claro que não, a não ser que tenha bebido de mais, e pegado umas meninas’.
    ▬ Mas sabe, eu fiquei o dia todo com uma sensação que tinha esquecido alguma coisa – ele fez uma careta. Ele sentou na cama ao meu lado e me deu um beijo na bochecha – você ta bem? – ALELUIA IRMÃO, AMEM A NÓIS TODOS!
    ▬ Claro – eu fiz um barulho de Punuunf’ sorrindo – que sim né... Porque eu estaria? – o nervosismo começou a aparecer, mas eu o cobri rapidamente. Ele me olhou desconfiado, mas logo passou.
    ▬ E você princesa – ele me começou a brincar com o meu cabelo, mordendo o lábio – o que fez hoje?
    ▬ Acordei já era quase meio dia, a Caitlin, Jasmine, Laysa e Nathana chegaram aqui, me arrastaram pro shopping, passamos mais de cinco horas lá, elas experimentavam tudo que viam, achei o vestido perfeito – ele sorriu pra mim – e o salto perfeito – ele sorriu mas ainda, por saber que eu comprei o que eu queria comprar – cheguei aqui no quarto, tomei um banho, coloquei a roupa, me maquiei – ele me olhou estranho, como se tivesse se perguntando porque eu fiz isso, de repente minha mascara caiu, meu rosto de derrotada, infeliz, coração quebrado, apareceu – peguei a limusine e fui te encontrar no jantar. Passou três horas e você não apareceu – ele me olhou, ele ficou imóvel, do mesmo jeito que eu não acreditava que ele tinha feito isso comigo, ele também não acreditava que ELE tinha esquecido.
    ▬ Megan me desculpa, me perdoa, eu esqueci... – ele estava realmente, magoado por me magoar, magoado por ter esquecido...
    ▬ Shhh, Jãsten, todo mundo esquece as coisas.
    ▬ Mas eu não devia...
    ▬ Jãsten! Escuta meu amor, - ele parou e me olhou, eu coloquei minhas mãos em seu rosto – todo mundo esquece as coisas, ta bom? Não é só você, agora vai tomar um banho, e pensa bem, isso não foi nada, por favor!?
    ▬ Ta bom – ele ainda estava muito mal. Mas ele foi.
    Eu estava feliz, sabe, ele realmente esqueceu. Ele não me deixou lá por três horas plantada porque ia jantar com o Nariz de Hamister, sabe, ele realmente esqueceu. Todo mundo esquece as coisas. É, todo mundo esquece o que não é pra esquecer, mas aconteceu.
    Depois de um tempo ele saiu do banheiro, secou o cabelo, deitou em meu colo e enterrou o rosto em minha barriga, passou as mãos em volta de minha cintura.
    ▬ Eu fiz isso de novo – ele disse.
    ▬ O que?
    ▬ Te magoei mais uma vez – eu não disse nada, porque eu sabia que era verdade.
    ▬ Não importa – eu sussurrei – eu te amo.
    Ele olhou pra mim, sentou e me abraçou.
    Dormimos.
    Estou num lugar escuro, vejo uma luz ao fundo bem no fundo, parece ser um lugar bonito, claro, com rio, flores... O Justin apareceu. Mais em vez de ele me tirar da escuridão ele virou e correu, sumiu na luz. Eu não conseguia...
    Acordei. Eu suguei o ar tão forte que doeu. O Justin não estava ao meu lado, isso é obvio. Levantei e acendi a luz. Ele estava sentado no sofá olhando reto.
    ▬ Jãsten? – mas ele não se mexeu, nem piscou. Eu toquei e ele caiu de lado, morto. Eu gritei.
    ▬ AAAAAA – de repente as luzes se acenderam.
    ▬ Megan? – O Justin correu para a cama e me abraçou – Shh foi só um pesadelo.
    ▬ Mas, era tão real – eu me segurei pra não chorar.
    ▬ Mas não é, e nem era real.
    ▬ Onde você tava? – eu olhei pra ele.
    ▬ No sofá.
    ▬ Porque?
    ▬ Eu estava pensando. Tava sem sono.
    ▬ Não quero que você pense – eu enruguei a testa.
    ▬ Então – ele colocou o dedo na minha testa, desfazendo a ruga – não vou. Eu vou dormir com você.
    ▬ Ta bom.
    Dormimos, mais uma vez. Mas dessa vez eu não tive pesadelo.
    Onze de Fevereiro... Doze de Fevereiro de 2012.
    A gente voltou pro Canadá, eu e a Thans gravamos cinco musicas.
   
    No dia 25 de Fevereiro, Kim, Jéssica, Caitlin, Jasmine, Thans, Willow S., Laysa e eu ficamos na casa da Sogrinha, enquanto todo mundo foi ver, os preparativos para o aniversario do Justin.
    ▬ Que tédio – disse a Willow.
    ▬ Eu sei – disse a Jéssica.
    ▬ Kim, faz aquele negocio com o celular – eu disse sorrindo pra Kim.
    ▬ Que negocio? – perguntou ela.
    ▬ Que você disca uns números, ai cai na caixa postal de alguém.
    ▬ Faz tempo que não faço isso Megan, melhor não.
    ▬ Ah Kim vai – pediu a Caitlin e a Thans ao mesmo tempo.
    ▬ Okay, okay. Pra quem ligo?
    ▬ Vai na caixa postal do Usher – eu estendi meu celular, ela me olhou, pensou em desistir, mas desistiu da idéia de desistir. Ela pegou o celular e discou.
    Caixa postal do Usher.
    Usher? Oi há quanto tempo – a voz era de uma mulher – você não me ligou, mas desde que se divorciou – todo mundo na sala fez um ‘ÓH’ – me liga gatinho, to com saudades.
    Foram mais de cinco mensagens assim...
    Oi Usher, lembra de mim? A Brasileira? – eu e as meninas sentamos automaticamente – você disse que gostou daquela noite, mas não me ligou de novo, fiquei triste... Você não gostou quando eu fiz... – a Kim desligou.
    ▬ Chega meninas.
    ▬ NÃO! – começamos a dizer – quero saber o que ela fez pra ele.
    ▬ Eu não é nojento – disse a Jasmine e todas nós tacamos almofadas nela – AI!
    ▬ Kim meu amor – eu disse sentando ao lado dela – me ensina?
    ▬ Não, isso na sua mão é perigoso de mais.
    ▬ Kim – eu fiz carinha – por favor...
    ▬ Não!

  
    Dali a dois dias iria ser o nosso aniversario de um ano de namoro. Mesmo depois de tudo que aconteceu, nóis dois nunca terminamos realmente, a gente nem deu um tempo, a gente nem disse nada, eu apenas corri.
    Eu não sabia se também estava valendo pra ele.
    ▬ Megan? – eu atendi ao telefone.
    ▬ Oi.
    ▬ Vem pro aeroporto daqui a uma hora.
    ▬ Porque?
    ▬ Princesa, só vem okay? Beijos te amo – e ele desligou.
    Eu olhei pra Thans, e comecei a arrumar a mala, mas ela mandou eu tomar um banho que ela arrumava, então eu tomei um banho e sai. Uma mala apenas estava arrumada com roupas e a outra com calçados.
    Cheguei no aeroporto, ele estava de boné, com a toca por cima. Sentei ao lado dele, ele sorriu. Quando eu ia fazer começar a fazer perguntas, chamaram.
    Eu bufei e entramos no avião.
    Primeira classe. Dois lugares, sofá branco... E nóis dois juntinhos.
    ▬ O que ta esperando? – ele perguntou.
    ▬ O que?
    ▬ Pode começar a perguntar.
    ▬ Aé, pra onde a gente ta indo?
    ▬ De volta pra Paris.
    ▬ Pra...?
    ▬ Nosso aniversario de um ano de namoro – eu levantei e olhei pra ele.
    ▬ Mesmo?
    ▬ É, é um lugar lindo lá, diferente. É frio, mas de vez em quando abre um sol – ele riu pra ele mesmo – e eu sei que você vai amar.
    ▬ Sua mãe sabe, que a gente ta viajando?
    ▬ Sabe, todo mundo sabe.
    ▬ Todo mundo, tipo, todo mundo?
    ▬ É, todo mundo. Pensei que ninguém ia conseguir guardar segredo de você.
    ▬ Ah, agora entendi o porque de ninguém passar mais de uma hora em seguida comigo – eu dei um tapa no braço dele de leve.
    ▬ Porque isso? Tapa de amor não dói.
    ▬ Prazer Megan – eu sorri.
    ▬ Prazer seu namorado – ele me deu um super beijo.

    Eu entrei no quarto, tinha uma cama de casal, um sofá... O básico de todo o hotel. Mais quando eu olhei na sacada, la em baixo tinha piscinas, hidromassagem, era totalmente uma área de lazer enorme.
    A gente tinha ficado mais de cinco horas no avião. Então apenas tomamos banho e dormimos.
    27 de Fevereiro de 2012, dez e dez da manhã.
    Eu me espreguicei ainda de olhos fechados na cama e virei pro lado dele. Ele estava acordado me olhando, ele sorriu pra mim, eu sorri pra ele. Foi como a cena de um filme.
    ▬ Bom dia – ele disse.
    ▬ Bom dia.
    ▬ Você é muito linda dormindo sabia?
    ▬ Brigada.
    Ele levantou pegou a bandeja e colocou na cama. Eu levantei fiz minha higiene e comi com ele.
    Passamos o dia na hidromassagem, estava um pouco frio.
    28 de Fevereiro de 2012.
    ▬ Vamos almoçar? – ele perguntou.
    ▬ Claro.
    Descemos e comemos.
    Mas tarde no jantar, ele pagou a conta e subiu. Eu tive que ficar porque pediram pra eu cantar, me deram o violão e eu cantei por uma hora.
    Cheguei no quarto ele não estava lá, na cama tinha uma camisola, totalmente preta, em cima dela pétalas de rosa que seguia até a porta.
    Eu tomei um banho, coloquei a camisola e resolvi seguir as rosas, quando o elevador abriu tinha uma mulher de idade, um garoto que parecia ter 14 anos, ele abriu a boca quando me viu daquele jeito. A avó dele – presumi – tampou os olhos dele e saiu no próximo andar.
    ▬ Tchau – eu disse quando a porta fechou.
    Eu dei uma olhada no 25º andar até o 34º andar. O 35º era o ultimo, quando a porta abriu as rosas estavam ali. Eu as segui até o quarto no final do corredor. Eu bati na porta. A porta se abriu bem de vagar e os olhos do Justin apareceram.
    Eu ri.
    Ele abriu a porta. Tinha velas por todo o lugar, de todas as cores, não tinha nenhum sofá, nenhuma cama, tinha forros roxo pelo chão, almofadas pretas, cobertores roxo, tudo parecia de seda, atrás uma parede de vidro, mostrava o céu preto, a lua cheia, as estrelas brilhando encantadoramente.
    ▬ Entra – ele disse. Eu pisei ali dentro e ele fechou a porta, eu continuei observando o lugar.
    Tinha uma porta bem no canto de uma parede branca, provavelmente ali deve ser o quarto, e uma porta coberta por uma cortina preta. Tudo parecia estar sincronizado, a cor principal era roxo – claro.
    Eu olhei para o Justin e vi que ele estava com uma calça jeans, uma blusa gola V preta, descalço como eu. Com um sorriso lindo. Eu tive que sorrir.
    ▬ Você fez tudo isso?
    ▬ Claro, seu namorado é de mais.
    ▬ Convencido.
    Ele me deu um abraço bem forte e confortante. Ele me levantou, eu estava com as mãos em volta de seu pescoço, ele me colocou de pé. Eu dei uma olhadela pela parede de vidro, e voltei a olhar pra ele.
    Seus olhos brilhavam, sua mão acariciou meu rosto, eu fiquei na ponta do pé e toquei seus lábios gentilmente. Ele colocou meu cabelo atrás da minha orelha, e me beijou gentilmente.
    Suas mãos vieram pra minha cintura no meio do beijo. Ele subiu as mãos e beijou minha bochecha, meu pescoço, e desceu uma alça da camisola, ele beijou o outro lado, beijou meu ombro e desceu a outra alça. A camisola deslizou pelo meu corpo e foi parar nos meus pés tão rápido. Eu a joguei pra trás com o pé, ele sorriu pra mim.
    Eu tirei sua blusa, tirei sua calça, tirei TUDO...
    Ele foi se ajoelhando gentilmente enquanto nos beijávamos, ainda ajoelhados ele tirou minha lingerie, a gente deitou em meio daquela seda toda.
    Não tocamos no assunto de camisinha, eu não queria usar... Nem ele.
Cada toque seu, eu sentia que ondas elétricas passavam por meu corpo.

    Eu acordei enrolada em vários lençóis, eu fiquei olhando ele dormir.
    Depois de um tempo, eu levantei enrolada em um lençol e atravessei a cortina preta, ali era mesmo uma cozinha. Eu fiz o café da manhã, ali tinha comida e tudo mais.
    Ele acordou. A gente comeu e ele não me deixou ir embora. Ficou me dando leves beijos.


    Um ano depois, ele me faz o grande pedido.

7 comentários:

  1. Continua pleasee ??
    Ta mt Perfeitoo *-*

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  2. sinceramente...eu achava que vc ia colocar em DETALHES,mas fui enganadaaa kkkkkkkkkk ,continuaaa ok??

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  3. KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Em detalhes ér muita coisa .-. kkkkkkkkkkkkkkkk safadinha kk n1

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  4. kkkkkkkk tbm achei que ia colocar detalhes continua please

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  5. continua, please hahaha
    viciei nessa fic *-------* amei, mesmo s2

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