~ Fanfics Laa&Cia ~: 14. Eu sou Megan Cristini

▬ Oi, sou Jasmine Villegas – ela deu um sorriso enorme e estendeu a mão. Eu olhei pra mão dela e não me senti muito bem, então perdida em pensamentos do tipo: não curto ela, eu não apertei sua mão. Sem graça ela abaixou a mão e foi logo falando – Olha eu quero que você fique lon...

▬ Jasmine o que ta fazendo aqui? – o Justin abriu a porta, que ficava bem em frente da minha.

▬ Eu só estava... Humm... – mas ela não soube o que falar.

▬ Vai embora Jasmine – ele disse em tom de autoridade. Ela me fitou e saiu. Eu o olhei e ele voltou para o quarto sem nem me olhar direito.

Estou num lugar escuro, vejo uma luz ao fundo bem no fundo, parece ser um lugar bonito, claro, com rio, flores... O Justin apareceu. Mais em vez de ele me tirar da escuridão ele virou e correu, sumiu na luz. Eu não conseguia entender o porquê. Ouvi falas e gemidos atrás de mim, quando virei Zumbis estão vindo em minha direção. Virei rapidamente eu corria mais rápido do que eu poderia, mais eu não saia do lugar...

Acordei com o celular tocando uma musica que tinha um trecho:

‘E eu te falei que ia deixar pra trás...’

Nove de janeiro de 2012, seis e meia da manhã.

Levantei muito assustada e suada. Tomei um banho, abri o guarda roupa, e achei uma roupa, apesar de estar cheio de roupas aqui (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=26722340) ... Abri a cortina e o sol estava ali nascendo, lutando para nascer em meio aquelas nuvens.

Eu me olhei mais uma vez no espelho, não sabia exatamente se era assim que eu me vestia, mas eu me sentia bem e confortável. Deixei meus cabelos jogados em meus ombros.

Quando desci eu olhei mais uma vez meu celular, no plano de fundo a foto é do Justin, ele esta comigo, nos dois sorrindo como se nunca fosse acabar. Sete e vinte e quatro.

▬ UAU! – ouvi alguém exclamar enquanto eu guardava o celular no bolso de trás. Era o Justin falando. Eu fiquei vermelha – Linda como sempre.

▬ Brigada e para de falar isso – eu disse indo em direção a cozinha. Não tinha ninguém ainda ali em baixo, só nos dois – cadê o pessoal?

▬ Devem estar se arrumando, eu desci cedo e fiz o café.

A mesa estava perfeitamente arrumada, minha barriga roncou. A gente comeu em silencio, fui pra sala e liguei a TV.

▬ Bom Dia – disse todos enquanto desciam.

Pattie, Jasmine, Caitlin, Justin e eu esperamos o Jeremy.

No carro a caminho do hospital, eu fiquei olhando as fotos que tinha no celular e tentando lembrar dos rostos desconhecidos.

No hospital, eu fiz todos os tipos de exames, menos o de sangue porque comi há pouco tempo. Então amanhã eu teria de voltar.

A gente saiu de casa eram oito horas e chegamos cinco da tarde.

A dona Pattie pediu pra eu comer muito e foi o que eu fiz.

Uma hora depois...

▬ To com fome – eu reclamei sentada no chão brincando com a Jazz.

▬ Você comeu a uma hora, e você comeu tudo que viu na frente! – disse Justin.

▬ Mas to com fome.

▬ Vou fazer você esquecer a fome.

▬ Jãsten! – disse Dona Pattie.

▬ Mãe sem malicia – e ele levantou.

Ele me colocou no carro e me levou ate um hotel subimos para um quarto.

▬ Oi Megan – era a Laysa minha irmã que não tem nada a vê comigo.

▬ Oi Laysa.

▬ Vou deixar ela aqui, ela não pode comer, amanhã tem exames de sangue – disse o Justin. Ele me deixou lá e eu entrei.

▬ Então já começou a lembrar das coisas? – ela perguntou sentando na minha frente.

▬ Não.

▬ Não? – ela perguntou com interesse.

▬ Não, e eu posso ter perdido a memória mais não sou burra. Você não vai me chantagear ou algo do tipo.

▬ Tem certeza que de sua memória não voltou?

▬ Absoluta!

▬ Então, não lembra do que aconteceu verão passado?

▬ Não, o que aconteceu?

▬ Nada – e ela deu um sorriso.

▬ Tenho medo de você.

▬ Então... Vamos fazer o que agora?

▬ Comer?

▬ Uma coisa que podemos fazer.

▬ Comer!

▬ Algo que não envolva comida!

▬ Beber!

▬ Nem comer nem beber! Vai me diz o que você fez hoje.

▬ Passei o dia inteiro no hospital e teve um medico que meu deus...

Hoje de manhã, dez da manhã, consultório de algum doutor.

▬ Então – ele olhou em um papel – Megan Cristini, você perdeu a memória.

▬ Sim – ele era estranho, a boca dele era rosa chock!

▬ Vamos começar, eu vou dizer uma palavra e você vai me... - que boca estranha, ele usa batom? Nem eu uso batom!

▬ Megan!

▬ Oi.

▬ Ouviu o que eu disse?

▬ Não, sua boca não deixa.

▬ Não deixa?

▬ É, você ta cm um negocinho ai... – ele se virou e olhou para um mini espelho. E ele rapidamente pegou um pano e tirou – na próxima vez lembra de tirar.

▬ Vou lembrar sim, si... Então vamos voltar... – que cara louco, ele é o que?

▬ Megan!

▬ Oi.

▬ O que foi? Esqueci de tirar a sombra? – ele se olhou de novo.

▬ Ah não, não, sabe eu me desliguei mesmo – e sorri.

▬ Vamos começar, eu vou dizer uma palavra e você vai me dizer a primeira coisa que vier na sua cabeça, estranha e esquecida.

▬ Ta bom.

▬ Amigos.

▬ Casa.

▬ Família.

▬ Não!

▬ Não é assim!

▬ Para de repetir o que eu falo!

▬ Para de re... Desculpa.

▬ É pra diz a primeira palavra que vem na sua cabeça.

▬ Mais a primeira palavra que me vem a cabeça, é a que você fala. Ah entendi quer que eu fale a segunda que vem na minha cabeça?

▬ Se é assim que entendi, sim!

▬ Okay.

▬ Amigos.

▬ Nathana.

▬ Casa.

▬ Brasil.

▬ Família.

▬ Laysa.

▬ Escola.

▬ 2º ano.

▬ Comer.

▬ Beber.

▬ Comer.

▬ Ta legal. Chega à gente já fez o exame.

E eu sai de lá.

▬ Sabe Laysa, eu disse tudo que me veio a cabeça realmente, parece que tudo que me disseram nesses últimos dias fincaram na minha cabeça.

▬ É, se você tivesse com a cabeça normal nunca teria dito Laysa em Família – e ela começou a rir. Eu olhei pra ela.

▬ Esquisito.

E assistimos um filme qualquer, as onze o Justin veio me buscar.

▬ Se divertiram? – perguntou ele enquanto eu entrava no carro.

▬ É... – eu disse bocejando e acabei dormindo.

Acordei sentindo que alguém estava me balançando, e tava, o Justin subindo as escadas comigo no colo. Quando ele me, pois na cama, eu estava meio sonolenta, mais estava lutando pra não cair no sono, era tão bom estar em seus braços. Mas ele me colocou na cama, me cobriu e passou os dedos levemente pelos meus cabelos, nesse momento eu me arrepiei, me deu um frio na barriga... Uma sensação tão boa e ao mesmo tempo tão ruim. E lá se foi ele.

Salva pelo celular... Porque sempre tenho esse pesadelo?

Dez de Janeiro de 2012, sete da manhã.

Mas uma vez tomei um banho e me vesti (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=26731643), mais uma vez eu não tinha certeza de que esse look seria o meu look.

Desci e mais uma vez só o Justin estava ali.

▬ Nossa como você esta... – mais eu o cortei.

▬ Cheia de rosa? Eu sei – eu fui indo em direção a cozinha.

▬ Não – ele disse alongando o O – eu ia dizer linda – e fez cara de DÃM.

Eu sorri e ele sorriu também, a Caitlin desceu e estragou TUDO.

▬ Bom dia meu amor – eu ouvi ela dizendo enquanto eu ia pra sala com um copo de suco e Waffles.

No medico eu fui tirar sangue, e quando vi o meu próprio sangue eu corri para o banheiro feminino. O Justin veio atrás de mim e as mulheres soltaram um gritinho quando viram ele entrar ali.

▬ Você enjoa quando vê seu sangue – ele disse segurando meus cabelos para trás.

▬ Obrigada por avisar!

Dez minutos depois saímos de lá.

Ele me colocou no carro e o resto ficou lá no hospital esperando os resultados, estranho, a Caitlin sempre esta colada no Justin e hoje, ela resolveu ficar em casa.

A gente parou em um restaurante e sentamos longe da janela. Ele pediu macarrão e eu o mesmo, tava com tanta fome que comeria ate uma pedra [NÃO].

▬ Devia ter me falado sobre meu sangue – eu disse enquanto o garçom não vinha.

▬ Eu esqueci totalmente, sabe, quando você ia tirar sangue você olhava pra mim.

▬ É mas se você esqueceu, to sem memória! – eu disse como se fosse obvio, alias, é obvio.

▬ [HAHAHAHAHAHA] Verdade – eu levantei uma sobrancelha.

A gente comeu, falamos sobre um show que ele ia fazer hoje e eu teria de ir, porque eu iria ser a One Less Lonely Girl dele, eu perguntei o que era mais ele disse que la eu iria ver.

Quando chegamos na casa dele, ele me deu um livro chamado A Mediadora e mandou eu ler. Ele saiu e eu li.

Quando deu sete e meia, eu já estava no meio do livro – comecei as uma e cinco da tarde – ele veio e me tirou o livro, eu ate ameacei chorar mais ele nem ligou, me arrastou pro carro com o Usher. Esse Usher tem um nariz de bata pior que o meu.

Estava cheio de garotas vestidas de roxo, elas gritavam, choravam e sorriam ao mesmo tempo. Eu fiquei la atrás com a Jazz ao meu lado, brincando com os fios de meu cabelo.

Ele tem a voz tão suave, tão linda, tão significativa. Quando ele canta parece que o mundo é cor de rosa, é perfeito como ele se entrega quando canta, é perfeito como sua voz faz efeito sobre mim. É perfeito, ele é perfeito. Eu não tinha duvidas de que estava apaixonada por ele.

▬ Esta na hora – disse um dançarino do Justin me puxando, e um outro carregava um banco.

▬ Hora do que? – mas entramos em um lugar escuro.

Eu sentei no banco, o Justin começou a cantar uma canção linda, ele desceu uns degraus e me deu duas rosas azuis, de repente eu tive uma sensação de que aquilo já havia acontecido.

Era tudo tão surreal.

Ele me entregou me puxou e eu levantei, me deu um abraço, cantando em meu ouvido com a sua voz suave. Voltei a sentar, ele me rodeou com a mão em meu ombro, virou meu rosto e olhou profundamente em meus olhos, foi para frente e dançou.

I can fix up your broken heart
I can give you a brand new start
I can make you believe

Ele me levantou e me girou gentilmente. A música acabou tudo se apagou ele pegou em minha mão e me guiou lá para trás.

Eu estremeci. Ele foi trocar de roupa e na volta me entregou um casaco vermelho. A manga era muito maior que meu braço.

▬ Cadê sua mão? – perguntou Jazz.

▬ Não sei – mas ela pegou meu braço e descobriu onde estava minha mão.

O show terminou.

Entreabri os olhos e mais uma vez Justin estava me carregando lá pra cima. Ouvi dizer enquanto eu subia que a Caitlin foi passar a noite na casa dos pais.

O Justin me, pois na cama, mas dessa vez o cobertor já estava lá, eu deitei pesadamente em seu braço. Ele, depois de ter se esforçado MUITO pra pegar o cobertor e me cobrir, ele tentou tirar minha cabeça de seu braço. Eu fingi um gemido de incomodo e ele rapidamente prendeu a respiração pensando ter me acordado, eu aproveitei o momento e joguei meu outro braço em sua volta.

Ele, não querendo me acordar, deitou ao meu lado e suspirou. Passou alguns minutos e ele tirou o tênis, se cobriu, sempre tomando o cuidado de não me acordar. Eu senti sua pele quente, chegar ate meu rosto, quando sua mão acariciou meu rosto. Borboletas dançaram por minha barriga.

Sem sonhos.

Eu levantei e tomei um banho. Desci e preparei o café, ele desceu tomou e ficou assistindo TV. Não tocamos no assunto dele ter dormido comigo o dia inteiro, eu fui ler no quarto.

Quando a entrevista para uma revista acabou o Justin me puxou para seu carro. Ele aumentou o som e não falamos nada.

Ele me levou ate um palco enorme. Ele colocou um radio.

▬ Vai cantar? – eu perguntei confusa, afinal eu não sabia o porque de estar ali.

▬ Eu não só canto, eu sei dançar –ele deu play e uma musica louca começou a tocar.

‘Teach me how to dougie T-teach me how to dougie’

Ele dançou sensualmente [HA]

▬ Mas não foi por isso que eu te trouxe aqui – disse ele depois de recuperar o fôlego.

Ele mudou de musica e uma muito lenta sem letra começou a tocar, ele veio até mim e começou a dançar. Quando minha mão tocou a sua, uma onda elétrica passou pelo meu corpo. Ele me colou junto a ele e dançamos uns três minutos que era a musica, bem no final, ele se afastou de mim ate que ele estivesse olhando em meus olhos.

Sua respiração era quente, seu hálito doce... Ele tocou os meus lábios levemente, no começo era amor, paixão... Mas depois minha cabeça pesou, e imagens começaram a passar por ela.

Desde quando eu era bebe até hoje em dia. O Justin beijando a Caitlin, eu correndo sem parar, uma lanchonete, uma mulher meio ruiva... Palavras Caitlin Grávida começaram a ecoar em minha mente. Eu sou Megan Cristini.