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11 de dezembro de 2010

5. Efeito Colateral

    Dois dias se passaram, eu comecei a acompanhar o Justin em tudo, nos shows e entrevistas principalmente. Cansada ou não eu estava lá ao seu lado.
    ▬ Megan – disse o Jus me acordando de um sono profundamente profundo – acorda.
    ▬ Huum?
    ▬ Passa minha camisa, por favor? – quando abri os olhos ele estava agachado do lado da cama, na minha frente.
    ▬ Tudo bem – eu levantei, sentei na cama.
    ▬ [HAHAHAHAHAHA] Seu cabelo parece uma juba.
    ▬ Jãsten, se eu não estivesse com tanto sono, eu te mataria.
    ▬ É eu também te amo – ele pegou o pente dele e penteou meu cabelo.
    ▬ Brigada.
    Olhei para o relógio, são 5:21 da madrugada, ele foi tomar banho enquanto eu pensava em levantar. Levantei, me arrastei até o guarda-roupa na parte de baixo e tirei o ferro, liguei e esperei esquentar. Estiquei a camisa preta dele e passei. Ele saiu do banheiro eu já estava despertada.
    ▬ Brigada – ele me deu um beijo doce na bochecha – quer ir comigo?
    ▬ Aonde?
    ▬ Vou encontrar o pessoal, ai eu vou num programa de TV.
    ▬ Vou, já que to despertada – tomei um banho e me vesti (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=25800679&.locale=pt-br)

    Quando sai do banheiro o Justin estava de blusa branca, casaco preto, calça jeans preta, cinto rosa e o tênis preto com rosa. A gente riu se tivéssemos combinado não teria dado certo. Ele se virou para o espelho e levantou a blusa, sua calça caída, a mostra sua cueca Calvin Klein preta e rosa.

    ▬ Sexy – e piscou pra ele mesmo.

    ▬ Rosa! – eu virei e fui fazer o café, quando terminamos passei uma make leve.

    O tempo esta instável.

    ▬ E ae Max – eu fiz um sinal de paz. Max nos levou até lá.

    Encontrei todos. Depois de um tempo sentados, e conversando, todos saíram menos eu, Jus, Caitlin, Chaz, Chris, Jaden e Ryan.

    ▬ Tão curtindo o busão? – Perguntou Jaden com malicia.

    ▬ E ai! – a Laysa entrou e sentou ao lado do Bombom.

    ▬ Claro – eu respondi a pergunta do Bombom.

    ▬ Lembra Megan... – Disse Chaz.

    ▬ O que?

    ▬ O Jãsten é claustrofóbico, nada de brincar em baixo dos cobertores!

    ▬ Quem precisa de cobertor aqui? – disse o Jus.

    ▬ A gente que não! – eu disse.

    Chamaram o Jus, ele entrou, faz a entrevista e cantou, é cantou a musica e a apresentadora. Eu nem me importei, eu sei que ele não pode evitar [HÁ], ele sempre faz isso em entrevistas, mais ele já me disse que me ama, somente eu. Depois de duas horas gravando o programa, a gente foi ao Shopping, para ele dar autógrafos.

    ▬ Eu não entendo porque elas choram. Porque elas choram? – o Justin perguntou a mim.

    ▬ É porque tipo, - eu sorri – elas te amam mais que tudo, te ver pela TV, pelo Youtube a gente já se emociona, agora imagine te ver pessoalmente? Dizer que te ama te dar um presente, ter o seu autografo, te tocar quem sabe. Saber que você sabe que Ella existe, já a viu – eu disse olhando para todas aquelas meninas, encantadamente – Não tem explicação, para a sensação de te conhecer, nem a de amar você – Olhei para ele, ele estava me olhando com o meu sorriso.

    ▬ Jura pra mim, que vai me amar para sempre? – ele me puxou pela cintura.

    ▬ Juro Juradinho – e lhe dei um selinho doce. Eu o olhei, joguei minha franja pro lado e disse – Jãsten!

    ▬ Chata – ele disse sorrindo.

    Ele sentou e abraçou todas as meninas, deu autógrafo e eu fiquei tirando fotos. As garotas me davam as câmeras e eu tirava as fotos. O rosto de cada Belieber ali, não me era estranho, eu me via em cada garota. A felicidade imensa de vê-lo de querer que este momento nunca acabe cada lagrima de alegria e de tristeza por saber que este momento ira acabar agora, mais nunca ira sair se sua mente. A Cada foto Justin mostrava um sorriso colgate, ele ouvia o que elas tinham a dizer, agradecia e dizia para cada uma delas o quanto especial elas são. Quase chorei quando a sessão acabou.

    Ele me levou até a sorveteria do shopping. O Justin pediu duas taças, as maiores que tinham. Escolhemos os sabores e o cara que trabalha lá nos trouxe. Loiro, olhos verdes, de aparelho, covinhas, um furo no queixo, um sorriso magnífico, branquinho e cara de romântico.

    ▬ Aqui esta – ele colocou na mesa e o Justin o olhou tipo ‘Seu eu tivesse raio lazer nos olhos já teria... ’

    ▬ Obrigada – eu disse o carinha não olhou para o Justin, apenas me deu um sorriso que deu vontade de gritar, quando ele virou, eu tampei a boca e comecei a dar piti – Ui – eu repetia sem parar.

    ▬ Hey Megan! – protestou Jus.

    ▬ Desculpa.

    ▬ Sabe, - ele disse depois que começamos a tomar o sorvete – amei um abraço, ele me lembrou do meu primeiro abraço com você. Me senti muito confortável.

    ▬ De qual menina?

    ▬ A loirinha.

    ▬ Ah adiantou muito, 99% daquelas garotas são loiras! – eu disse como se fosse obvio.

    ▬ Aquela com a camisa roxa, escrito JUSTIN ME COME – eu ri de mais.

    ▬ Aé! – a garota Loira, dos olhos verdes, branquinha, do meu tamanho, com uma blusa roxa com letras em branco escrito JUSTIN ME COME! Quando eu vi aquela camisa eu não agüentei – MORRI!

    ▬ Porque você não tem uma daquela? – eu ri e o olhei, ele tava falando sério. O que?

    ▬ Jãsten!

    ▬ O que?

    ▬ Me respeite!

    ▬ Estou lhe respeitando.

    ▬ Ah to vendo! Eu não tenho uma camisa daquela por que...

    ▬ Não precisa dizer isso ta escrito... – antes de ele terminar eu levantei a minha taça, que já estava pela metade, ameaçando jogar nele – Na camisa dela! É.

    ▬ Ruum.

    Ele riu a todo o momento, menos quando o carinha passava. O Justin fazia de tudo para manter minha atenção nele. Ele é muito ciumento e lindo. Quando saímos ele passou o braço em volta da minha cintura e me puxou para o carro.

    ▬ Mano – eu bati palma e estalei o dedo – cê é muito ciumento.

    ▬ É – ele bateu palmas e estalou o dedo – sou mesmo.

    ▬ Para! – eu disse sorrindo, por ele ter imitado minha mania maluca.

    ▬ Louca, que eu amo muito – ele deitou em meu colo e eu mexi em seu cabelo.

    Quando chegamos o Jus foi direto para o busão trocar de roupa, quando eu digo direto, foi porque ele antes de o carro para ele saltou e correu para o busão. Eu entrei tranquilamente. Abri a geladeira e tomei um gole de coca-cola.

    ▬ OPS! – Ah ao! Esqueci que meu corpo não corresponde bem com coca.

    Joguei rapidamente a latinha – ainda cheia – pela janela e fui para o quarto, tirei a roupa e fiquei de calcinha e sutiã com a toalha em minha volta. O Jus saiu e eu entrei.

    De repente me deu uma vontade louca de rir.

    Como toda noite, eu e o Jus fechamos as portas e as janelas, sentamos e assistimos ou deitamos e dormimos.

    ▬ Megan, você ta bem? – ele perguntou quando eu sai do quarto com uma blusa de manga, roxa, até a metade da minha coxa, uma blusa dele. Eu descalça subi no sofá – Não acredito que tomou coca! – Ele nunca tinha me visto sobre o efeito de coca-cola, mais como eu tenho bons ‘amigos’, ele ficou sabendo.

    ▬ UO UO PROMETA QUE NÃO VAI VOLTAR, NÃO VAI MAIS IÊÊ... TRÊS SALTOS E ELE ENCONTROU A SORTE TODA PA PA PAZ AGO... Não! – ele deitou no sofá relaxadamente e me observou – CADA DIA QUE PASSO SEM SUA PRESENÇA, SOU UM PRESIDIARIO CUMPRINDO CENTENÇA, SOU UM VELHO DIARIO PERDIDO NA AREIA, ESPERANDO QUE VOCÊ ME LEIA... Também não – corri para a cozinha, subi no balcão – HÁ, ELA SAI DE SAIA DE BICICLETINHA UMA MÃO VAI NO GUIDOM E A OUTRA TA PANDO A CALCINH... – pulei e corri para onde o Jus tava, subi no sofá e comecei a pular em volta dele, ou melhor, em cima dele – Canta Jus canta! – e sorri.

    ▬ Eu não falo português Megan – ele disse com a mão no queixo.

    ▬ CONGA RÁ CONGA – eu subi na mesinha de vidro de centro – CON...

    ▬ Jãsten? Megan? – uma voz feminina, acho que da Pattie, chamou ao lado de fora. Jus tampou minha boca, me puxou pro quarto escuro e fechou a porta.

    Ele me jogou contra a porta, na minha frente ele ficou com a mão em minha boca, a centímetros de meu corpo.

    ▬ Jãsten? Megan? – a voz estava abafada, mas pelo tom de mãe eu ainda acho que era a Pattie. Ficamos em absoluto silencio.

    ▬ Xiii – ele disse para mim – já pensou se ela entrasse aqui e visse você assim?

    ▬ Assim com sua roupa? – perguntei ainda com a mão dele em minha boca.

    ▬ Não, assim também, mas você rebolando e cantando na sala! – ele tirou a mão da minha boca, apoiou as mãos na porta e continuou a centímetros de mim – Bêbada! – ele sussurrou.

    ▬ Eu não estou bêbada! – reclamei, também sussurrando.

    ▬ Esta sim! – ele sussurrou – com coca-cola!

    ▬ Mentiroso – sussurrei – porque a gente ta sussurrando?

    ▬ Não sei!

    Eu comecei a rir e ele sério. Eu coloquei minhas mãos em seus ombros, fiquei na ponta dos pés e lhe dei um selinho. Eu mordi o lábio com um sorriso e o olhei, ele não estava mais nervoso, sua testa estava relaxada e não mais enrugara. Eu sei que quando ele fica nervoso comigo ou com qualquer coisa, é só eu dar um selinho sincero e doce nele para ele derreter. Eu segurei sua blusa, ele olhou para baixo – para mim – e deu um sorriso amarelo, beijou minha testa. Quando ele pensou em sair, eu o puxei de volta para mim e lhe dei um beijo, claro que tive que ficar na ponta do pé, ele me pressionou contra a porta. Ele me tirou da porta e rodamos, batemos no guarda-roupa, na escrivaninha ate chegarmos à cama, ele sentou e me puxou para seu colo, suas mãos me puxaram para si. Ele subiu a camisa, a dele que estava em mim, e eu fiquei seminua, eu tirei sua blusa, beijei seu pescoço, ele se arrepiou todo e se derreteu. Deitamos na vertical. Ele me colocou por baixo e começou a beijar minha barriga, foi subindo até chegar aos meus lábios, ele deu uma leve mordida e foi levantando.

    ▬ Não – eu reclamei e joguei minhas pernas em volta de sua cintura. Ele apoiou seus cotovelos na cama antes que ele fosse dizer qualquer coisa, eu passei minhas mãos pelo seu peitoral e mordi seu queixo.

    ▬ Megan – ele reclamou, deu um vento leve que levantou a cortina e a luz da lua mostrou seu rosto por alguns segundos, ele de olhos fechados com um sorriso – Você ta me deixando louco! – protestou.

    ▬ Uhumm... – levei minhas mãos até sua calça e desabotoei com meus pés abaixei sua calça jeans, Me enrosquei nele.

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