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29 de dezembro de 2010

12. Cuba: Quem sou eu?

     O buraco mais uma vez se abriu, mais dessa vez ele me engoliu. Senti minhas pernas ficarem molengas, senti náuseas.
    ▬ Megan você ta bem? – disse a Nathana me segurando – vou levar ela la pra cima.
    ▬ Não eu to bem – eu sentei – só fui pega de surpresa.
    ▬ Não foi só você! – disse a Pattie.
    Olhei para todos. Todos estavam preocupados, arrasados, chocados... Arrastaram o Justin para o banheiro e colocaram com roupa e tudo em baixo da água gelada.
    ▬ Diz o que aconteceu Caitlin – disse o Chris, ele parecia muito irritado e triste – Diz logo.
    ▬ Ai me solta. Ta me machucando!
    ▬ E vai ficar mais ainda se não contar.
    ▬ Ontem eu vim pedir desculpas e a gente acabou transando. Só isso agora da pra me soltar?
    ▬ Só isso? Só isso Caitlin?
    ▬ Christian solte ela – disse a Pattie, a Caitlin sentou bem longe dele.
    O Justin saiu do banheiro bem molhado e reclamando de dor de cabeça.
    ▬ O que aconteceu ontem Jãsten? – disse o Jeremy com tom de autoridade, com um tom de um pai.
    ▬ Ai minha cabeça, fala baixo – ele colocou a mão na cabeça como de pudesse segurar a enxaqueca.
    ▬ Falar baixo nada mocinho, anda fala! – acho que o Jeremy não quer que seu filho se torne pai cedo igual ele se tornou.
    ▬ Ontem eu tava aqui no quarto, eu bebi de mais, a Caitlin chegou e não lembro de mais nada.
    ▬ Não lembra? – perguntou Pattie.
    ▬ Não. O que aconteceu?
    ▬ Você transou com a Caitlin – eu disse como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Ele me olhou surpreso e assustado e todos me olharam por eu ter dito isso tão friamente.
    ▬ Eu o que?
    ▬ Foi o que você ouviu – eu disse um pouco mais nervosa.
    ▬ Caitlin você não devia ter feito isso! – disse o chris – vocês usaram camisinha pelo menos?
    ▬ Não – ela disse olhando pros pés.
    ▬ O que? – disse o Chris se levantando do chão.
    ▬ Calma Christian! – disse a vovó.
    ▬ Calma? E se ela ficar grávida? – eu disse.
    ▬ Ele vai assumir – disse a Caitlin.
    ▬ Caitlin – eu sorri – você quer mesmo casar com uma pessoa que não te ama? Olha aonde você chegou!
    ▬ Ele me amava e pode amar de novo.
    ▬ Amava.
    ▬ E o que você tem haver com isso? Vocês não têm mais nada!
    ▬ É você tem razão. Fica com ele.
    ▬ Jãsten – disse o vovô ignorando nos duas – quem te trouxe as bebidas?
    ▬ A Jasmine.
    Ela na esta aqui. Ela e a Caitlin armaram isso claro. Como eu sou burra, acho que vou pro colégio militar... Não vou não brigada. Eu levantei sem pensar e bati na porta, entrei no elevador desci dois andares ate o quarto da Jasmine. Bati na porta, ninguém atendeu. A Nathana de repente saiu do elevador. Eu a olhei um olhar piedoso, ela chutou a porta duas vezes e ela abriu. A Jasmine pulou do sofá.
    ▬ Você não presta , a Caitlin não presta.
    ▬ Não sei do que você ta falando.
    ▬ Ah não faça de inocente bombril, você deu as bebidas para o Jãsten e a Caitlin já foi la pra poder transar mesmo com ele!
    ▬ Ain Megan você é hilária – vou te contar, odeio quando dizem que to mentindo quando to dizendo a verdade. Sem pensar em mais nada dei um soco nela, começou a sangrar o canto de sua boca.
    Ela segurou em meus cabelos e me deu uma rasteira, foi tudo muito rápido. Eu agarrei na juba dela e fiquei por cima, dei um tapa na cara dela – apesar de saber que isso é pecado – ela me deu um soco na barriga que me fez cair de costa no chão. Nathana veio e me segurou.
    ▬ Aceita Megan, ele te deixou – eu gritei e tentei correr pra pegar ela mais a Thans não deixou.

    Hoje faz cinco dias que estou em Cuba. Já tenho um quarto só pra mim e Nathana. Não saímos do hotel na ultima vez, um monte de fotógrafos e fãs vieram questionar. Eram sete da noite, Nathana desceu para lavar as roupas e ver se conseguia, porque o hotel também esta cheio.
    A tour do Justin esta complicada, pra ele sair, entrar e tudo mais. Ele vem sendo muito julgado. Uma parte de mim acredita que ele seja inocente, ele é bonzinho de mais e cavalheiro de mais pra ter empurrado a Caitlin rudemente quando ela o beijou... Ele estava chateado de mais e com raiva pra ter recusado as bebidas da Jasmine.
    Outra parte de mim acredita que, ele seja o culpado de tudo que esta acontecendo. Ele sabe muito bem como a Jasmine e a Caitlin são venenosas, ele sabe muito bem do que elas são capazes de fazer e mesmo assim, ele acreditou nelas, confiou nelas.

    Mais dois dias se passaram, uma semana dentro de um hotel sem nada pra fazer, eu não comia, não dormia direito, ficava vendo TV e comendo besteiras.
    Alguém bateu na porta, imaginei ser o Christian, ele andou me ajudando e eu ajudando ele.
    ▬ Ah é você, o que você quer em Jãsten?
    ▬ Eu queria falar com você um momento – eu o olhei e suspirei. Ele entrou e sentou no sofá – desculpa.
    ▬ Pelo que?
    ▬ Por tudo! Eu não fui um bom namorado, não fui mesmo. Tudo estava indo tão bem, tão lindo, era como se eu estivesse em um sonho! Mais de repente o sonho virou um pesadelo.
    ▬ O culpado é você por ter acreditado nelas e eu sou culpada por ter acredito nelas também.
    ▬ Você me perdoa?
    ▬ Não to pronta pra te perdoar, não estou pronta pra voltar pra você.
    ▬ Quanto tempo vai... Demorar?
    ▬ Não sei – eu sussurrei olhando em seus olhos profundamente.
    ▬ Minha mãe e a Vovó foram levar a Caitlin pra fazer exames.
    ▬ Mas não é muito cedo pra ela...
    ▬ Eles querem saber o mais rápido possível de tudo isso.
    Eu o olhei. Ficamos nos olhando por um bom tempo. Segurei as lagrimas. E la se foi ele mais uma vez.
    Eu não conseguia ouvir musica. Fui escutar:
    Taylor Swift: ‘Please don't be in love with someone else. Please don't have somebody waiting on you.’ – Enchanted.
    E chorei Rios. Coloquei musicas em português:
    ‘Tudo que eu penso parece ser você...’ – Cine as cores.
    E chorei mais ainda.
    Será possível? Tudo me lembrava ele.
  

     Em fim 9º dia em Cuba. O resultado do exame da Caitlin eu fiz questão de ir ver.
    ▬ O resultado do exame é – disse Pattie abrindo a carta – positivo. CAITLIN ESTA GRAVIDA!
    Cadê meu chão? Minha vida? Tudo parou, a Caitlin começou a dar pulinho de felicidade, o Justin estava tão chocado que não conseguia reagir a nada. Não era com o fato dele ter um filho que ele esta chateado, é pela mãe mesmo.
    Lembro que ele sempre me dizia que queria que eu fosse a mãe dos filhos dele e mais ninguém.
    Eu não queria ficar ali. Eu corri, como sempre, as lagrimas começaram a cair de meus olhos quentes. O elevador não queria abrir Justin e Nathana vieram atrás de mim, eles começaram a falar. Eu não conseguia ouvir nada. A lagrimas começaram a sair mais rápidas e quente, meu coração começou a bater mais rápido, minha mente começou a repassar tudo que passamos juntos, todas as promessas, tudo começou a girar.
    Eu tampei meus ouvidos e fechei os olhos. Não agüentei corri em direção as escadas. Senti eles atrás de mim, então decidi correr mais rápido, descer mais rápido mesmo que fosse impossível. Tropecei em meus próprios pés e cai, senti minha cabeça bater em algo, foi muito forte, e vi tudo ficar escuro.
    Desmaiei.
    Acordei em um lugar branco, barulho de aparelhos. Olhei para o lado e vi uma garota negra, cabelos escuros ate o meio da cintura meio cacheados, dormindo. Sentei. Minha cabeça doía. Eu não conseguia lembrar do que tinha acontecido. A garota negra se mexeu e acordou.
    ▬ Megan! Você acordou! Médicos! – ela levantou e me deu um abraço, fiquei sem reação, afinal, quem é essa garota?
    De repente dois médicos passaram pela porta e uma enfermeira. Os dois loiros, um dos olhos verdes e o outro azul. A enfermeira de cabelos ruivos, amarrados.
    ▬ Como se sente? – ele perguntou colocando uma luz no meu olho.
    ▬ Confusa e a cabeça meia dolorida. Onde eu estou?
    ▬ No hospital.
    ▬ Hospital? – hospital? Como eu vim parar aqui? Eles se entreolharam.
    ▬ Qual seu nome?
    ▬ Megan – respondeu a garota negra.
    ▬ Quem é Megan? – eu perguntei confusa.
    ▬ Do que lembra? – perguntou o medico dos olhos verdes.
    ▬ De nada.
    ▬ Seu nome é Megan, Megan – disse a garota assustada.
    ▬ Eu? Meu nome não é Megan! Quem é Megan? Quem sou eu? O que aconteceu?
    ▬ Ela perdeu a memória, a batida foi muito forte.

27 de dezembro de 2010

11. Cuba: Momentos

   ▬ Megan deixa eu te explicar – eu só o olhei, ele me conhece o bastante para saber o significado de cada olhar, esse dizia: ‘Fala, desembucha, só tem uma chance’ – Eu fui procurar o Chris, quando cheguei lá só tava a Caitlin, ela disse que queria falar comigo, quando entrei ela me olhou e disse ‘Eu te amo Jãsten, você não entende?’ Ai eu disse ‘Olha Caitlin eu amo a Megan e você sabe disso...’ Ai ela me puxou e me beijou bem na hora que você entrou eu acho, ai empurrei ela de leve...
    ▬ Jãsten – eu o cortei – ela te beijou, se uma pessoa te beija você não é obrigado a corresponder o beijo dela!
    ▬ Eu sei, mais...
    ▬ Deixa eu adivinhar – eu o cortei de novo – ela te pegou de surpresa não foi?
    ▬ Isso! Ai você entrou bem na hora que ela me beijou e eu fui...
    ▬ Jãsten – eu sorri – eu queria poder acreditar em você, mas não consigo, eu sei, eu sei, eu devia ter ouvido todo mundo, mas não ouvi porque confiei nela e EM você por confiar nela. Como vou saber se não correspondeu o beijo dela? Como vou saber que... Não sei, como vou saber que você sabia já o que ela ia fazer? Como vou saber que... Você queria beijar ela?!
    ▬ Mas Megan eu te amo, nunca faria isso com você! Você me conhece!
    ▬ Jãsten – eu lembrei do que a mulher me disse - A gente nunca conhece ninguém, a ponto de saber o que elas serão capazes de fazer – ele me olhou, um olhar de inocente e ao mesmo tempo culpado.
    ▬ Até que se prove ao contrario você traiu a Megan – disse o vovô.
    ▬ Mas vô o senhor sabe que eu não seria capaz de fazer isso com ela!
    ▬ Foi o que ela disse Jãsten, a gente conhece você e tudo mais, mas – disso o Ryan, eu sabia que aquilo devia estar doendo muito, dizer isso para um amigo não é fácil – as pessoas mudam não é?
    ▬ Megan, por favor – o Jus deu um paço a frente.
    ▬ Não – eu disse.
    Eu tirei o anel de pureza e coloquei em cima da mesinha de centro, olhei para o anel de compromisso, aquele anel de ouro, com um diamante em força de coração, o tirei. Aquilo doía de mais. Tudo doía. Tirei e o coloquei na mesinha de centro.
    ▬ Não – eu sussurrei de novo e o olhei.
    ▬ Vamos Meg – disse a Thans pegando as malas e eu fiz o mesmo, a gente desceu – a Jasmine, Caitlin, Laysa e o Bombom não estavam lá, percebeu né?
    ▬ Só o que percebi – eu disse olhando para o meu reflexo na porta do elevador – foi o quanto dói deixá-lo.
    A porta abriu e a gente entrou no quarto, a Laysa estava lá.
    ▬ Laysa? – perguntei confusa – porque você ta chorando?
    ▬ Eu tive minha primeira briga com o Jaden – ela sentou no sofá, ela se jogou praticamente no sofá.
    ▬ Porque? – perguntou Thans e eu juntas, colocamos as malas perto do sofá e sentamos cada uma de um lado.
    ▬ Ele disse que você estava certa em ter terminado com o Jãsten, eu disse que não porque você é burra, e foi por não ter acreditado em todo mundo e que agora você ta aprendendo uma lição, ai ele disse que o culpado era o Jãsten porque ele confiou na Caitlin também. Ai a gente começou a discutir...
    ▬ Mas os dois estão errados – disse a Thans – porque a culpa foi do Jus e da Megan, não de um só. Olha, os dois confiaram na Caitlin, os dois deram mais razão pra ela agir rápido.
    ▬ Qual a razão? – perguntou a Laysa depois de limpar as lagrimas.
    ▬ Eles estavam começando a ficar cada dia mais íntimos, mais próximos. Dava pra ver na cara dos dois – ela me olhou – que o rolo de vocês estavam prestes a dar mais um paço.
    Quando ela disse um passo, ela quis dizer: casamento.
    Ficamos um tempo em silencio fitando uma a outra absorvendo tudo.
    Automaticamente levantamos e buscamos sorvetes, almofadas, lençóis e filmes de romances que tinha por ali. Choramos de mais em cada filme. Choramos por tudo que aconteceu hoje e choramos por tudo que aquilo ia ser amanhã.
    De madrugada eu não conseguia dormir. As meninas dormiram na metade de um filme, eu desliguei a TV e tentei dormir, não consegui. Virei pra cima e fitei o escuro. De repente sem pensar em nada, me veio momentos na minha cabeça.
    Lembro quando estava eu e ele num show no Brasil...
    ▬ Eu quero andar nisso aqui – eu disse apontando pro enorme coração parado no meio do palco, o show já tinha acabo.
    ▬ Então vamos – ele foi ate os outros e pediu pra que preparassem para subir o coração. Olhei bem e logo desisti.
    ▬ Não vou mais – eu disse quando ele chegou.
    ▬ Porque?
    ▬ Não tem sinto de segurança e só tem uma cadeira.
    ▬ Você senta no meu colo e eu te seguro. Ponto. – ele sentou e bateu no colo – vem!
    ▬ Ta legal – eu fui, a vontade era maior que eu.
    Eu agarrei em sua blusa enquanto sentia aquele enorme coração balançar enquanto subia.
    ▬ Pode olhar, confia em mim – eu abri os olhos e olhei. Como é alto.
    ▬ Não tem medo de cair?
    ▬ Se eu cair as Beliebers me seguram não é verdade?
    ▬ Depende do que ta falando. Imagine se você cair daqui de cima e cair em cima delas, elas vão começar a te puxar tentando te salvar, se vai ser pisoteado – eu o olhei e ele começou a rir – não tem graça.
    ▬ Tem sim. Eu não vou cair daqui.
    ▬ Não respondeu minha pergunta.
    ▬ No começo eu tinha, mais depois eu vi que daqui de cima a vista é linda, principalmente com um monte de garotas bonitas.
    ▬ Huum... – eu olhei la pra baixo e vi que estavam comentando algo – eles estão falando da gente.
    ▬ Eu sei.
    ▬ Acha que devemos descer? – eu fiz uma careta indesejada.
    ▬ Não, porque deveríamos? É tão bom manter você segura. É tão bom te ter em meus braços.
    ▬ Você esta sempre me protegendo ate quando pensa que não, você esta sempre me tendo em seus braços.
    ▬ Agora você me deixou sem o que falar, mas já que não vou falar – ele sem tirar as mãos da minha cintura e eu sem deixar de amassar sua blusa... Nos beijamos.
    ▬ Jus agora to mesmo começando a ficar com medo... Isso é muito alto – eu olhei e lhe gritou.
    ▬ Desce! – com uma alegria que ate deu inveja [not].
    ▬ Meu ouvido – eu gritei também. E a gente começou a rir. De repente aquilo começou a balançar a gente prendeu a respiração e paramos de rir.
    O riso dele é tão encantador. Como ele pode fazer isso comigo? De repente me veio os momentos em que ele me disse Te Amo.
    #1
    Estávamos no terraço de um hotel, quando vim pro Canadá pela primeira vez, pra um show dele. Depois de termos olhado a lua e comigo morangos com chocolate, ele puxou meu rosto e disse Te Amo em português, o primeiro Te Amo que ele me disse.
    #2
    A gente tava correndo de uma multidão de fãs que acharam a gente no shopping e de repente todo o mundo estava sabendo.
    ▬ As brasileiras correm rápido – ele me disse enquanto corríamos freneticamente para o estacionamento.
    ▬ Onde esta o carro?
    ▬ Não lembro – de repente eu parei.
    ▬ O que?
    ▬ A gente tem que correr e procurar.
   Olhei para trás e já tinha umas meninas bem coladas na gente.
    ▬ Parou! - eu gritei bem alto, todas param de falar e de correr, nos olharam, eu olhei pro Justin e a gente correu. Demos duas voltas e em fim achamos o carro entramos e pra sair?  Tivemos um ataque de riso. Depois de um tempo seguranças conseguiram afastar elas.
    ▬ Eu te amo – ele disse do nada.
    ▬ Eu sei... Porque disse isso?
    ▬ Eu não consigo lembrar se já te disse isso hoje.
    ▬ Já essa é a 6ª vez.
    ▬ Ah, já disse que te amo? – eu ri e aumentei o som.
    #3
    Um monte de paparazzi estavam correndo atrás da gente, tanto a pé quanto de carro. Ele parou de repente em um lugar escuro. Fora da estrada.
    ▬ Onde a gente ta? – eu perguntei tentando enxergar algo no escuro.
    ▬ Não sei. Mais a gente ta longe deles – ouvi a porta se abrir e a de trás fechar – Megan vem pra cá.
    ▬ Eu não vou sair la pra fora – ouvi a porta de trás abrir, a minha se abriu e ele pegou minha mão. Sentei no banco de trás.
    Eu só conseguia ouvir sua respiração e os pequenos bichos la fora, eu apenas me concentrei no som de sua respiração.
    Sua mão tocou meu joelho, começou a subir levemente, como estava calor eu estava com uma saia e uma blusa fina parecida com uma regata. Eu me arrepiei toda com seu toque. Sua mão desceu de novo e parou no meio de minha coxa. Senti ele se aproximar e sua respiração em meu pescoço, ele deu um leve beijo, minha mão procurou seu rosto, eu o toquei. Ele se juntou mais a mim e encontrou minha boca no escuro, ele puxou minha perna para seu colo, segurou-a bem ao seu corpo e delicadamente para não me machucar. Ele foi me curvando para trás até que ele estivesse por cima.
    ▬ Jãsten – ele se tocou que o que estávamos fazendo era errado segundo o anel de pureza, quer dizer, não o que estávamos fazendo mais o que íamos fazer se aquilo continuasse.
    Ele sentou e eu também. Deu 5 minutos em silencio ele apenas me beijou por um tempo, estávamos tão longe, então eu sentei em seu colo, sua mão começou a subir minha saia, minha saia estava totalmente levantada de um lado. Ele começou a acariciar ela e eu me colei mais em seu corpo. Minhas mãos foram involuntariamente para sua camisa, a tirei e minhas mãos dançaram pelo seu peitoral, ele tirou minha blusa e deitamos no banco de trás.
    ▬ Te Amo – ele sussurrou.
    Não era muito espaçoso o que era bom, assim ficamos mais colados. Sem eu perceber ele tirou minha saia, eu desabotoei sua calça e ele a jogou no banco da frente. Beijei seu pescoço e mordi levemente sua orelha. Ele começou a tirar meu sutiã que abre na frente. Mais protestei.
    Acordei chorando. Sonhar com o passado, com o seu ex-namorado não é la muito bom.
    As meninas não estavam mais dormindo elas não estavam mais aqui. Levantei e vi que já era meio dia. Sai pra procurar elas. Fui no quarto do Jus. Bati na porta mais ninguém veio abrir, encostei o ouvido na porta e ouvi vozes. Quando abri a porta, estava cheio de garrafas de cerveja e pinga jogadas, todos me olharam o Justin veio cambaleando ate eu, de bermuda e o cabelo bagunçado.
    ▬ Megan você não merece minha pureza – disse ele tropeçando nas palavras.
    ▬ AI AI AI AI CHRISTIAN ME SOLTA – olhei pra cima e vi a Caitlin só com um cobertor em vota de si, nua por baixo, saindo do quarto do Justin, o quarto em que nos dois dormimos. O Chris estava puxando-a pelo braço.
    ▬ O que ta acontecendo aqui? – eu perguntei olhando para cada um.
    ▬ Megan – disse a Thans vindo em minha direção – o Jãsten bebeu de mais ontem e hoje quando acordou.
    ▬ Eles não... – eu disse olhando para os dois – Meu Deus – minhas mãos taparam minha boca.

25 de dezembro de 2010

10. Cuba: Tudo Muda.

    Como previsto chegamos à noite, Cuba é inacreditavelmente LINDA. Ensolarada, viva, cheio de verde, o céu todo azul.
   Mas infelizmente, hoje estava chovendo. No hotel quando sai do banho, tava o Jus só de cueca Box e uma blusa de manga branca... Eu sentei, ele pegou uma escova...
    ‘She’s my Brazilian Giiiirl’
    E começou a dançar loucamente, mudou a letra da musica e colocou como nos conhecemos. Ele realmente se soltou, no meio da musica ele parou, sentou, levantou e terminou de cantar e dançar loucamente. Eu ri demais, realmente era engraçado e divertido. Ele voltou para a cama e me beijou. Eu não conseguia beijá-lo, eu ria muito. Ele me esperou acabar de rir.
    ▬ Acabou?
    ▬ Acho que si... – ai ele me beijou.
    Ele levantou para guardar a escova, deu um trovão enorme que pareceu que tudo tinha estremecido, ele pulou na cama, se cobriu e me agarrou, em seguida veio outro e eu o agarrei. Três segundos depois eu comecei a rir. Ele me acompanhou. Depois, me deu uma vontade de falar uma coisa pra ele, uma verdade...
    ▬ Jãsten, cadê seu violão? – ele foi e trouxe.
    ▬ Pra que?
    ▬ Me da aqui! – mas ele abraçou o violão e fez biquinho, eu só o olhei e ele me entregou o violão – Lembra quando você achou uma pasta laranja em cima da cama?
    ▬ Lembro, eu não achei, tava em cima da cama.
    ▬ Tanto faz. Lembra do que eu disse?
    ▬ Claro! Você disse: ‘Jãsten não mecha ai, isso é... Da Nathana! As musicas dela’ – ele imitou uma voz feminina – ai eu: ‘Mas porque estão na sua letra? ‘ – ela fez a voz dele - Você: ‘Porque ela faz o rascunho e eu passo e guardo, sem mais perguntas!’ – ele disse com uma voz feminina.
    ▬ Eu não falo assim! – ele riu de mim – Ta olha... Aquelas musicas, não são dela, são minhas e algumas, minhas e dela – ele me olhou por segundos.
    ▬ Suas?
    ▬ É. Olha – eu peguei e me arrumei. Comecei a tocar o violão e cantar uma musica que fiz...
    Tradução: ‘Ultimamente, não consigo pensar nada...’
    Ele ficou me olhando quieto, atentamente enquanto eu cantava. Quando terminei tive medo da reação dele. Ele permaneceu quieto por dois minutos inteiros.
    ▬ I N C R I V E L – ele disse a palavra como se estivesse tentando fazer com que eu entendesse.
    ▬ Gostou? – perguntei confusa.
    ▬ Claro! – não era tudo isso...
    ▬ Não é tudo isso, tipo, preciso de aulas e tals pra ficar realmente bom!
    ▬ É mais eu gostei, não sei, me tocou, principalmente a letra – de repente o sorriso sumiu de seus lábios e ele ficou sério – porque nunca me contou?
    ▬ Eu não estava pronta!
    ▬ A gente vai fazer um ano de namoro e eu nunca soube!
    ▬ Eu sei, mais é que eu tenho medo de publico, tenho medo de que as pessoas não gostem.
    ▬ O que mais esconde de mim? – ele me perguntou desconfiado.
    ▬ Eu e a Nathana cantamos juntas, ela me ensinou a tocar algumas musicas no violão.
    ▬ O que mais?
    ▬ Nada. É sério.
    ▬ Seu nome é mesmo Megan Cristini?
    ▬ Claro! – o que?
    ▬ A Laysa é mesmo sua irmã?
    ▬ Sim, apesar de eu desconfiar que sou ado... Jãsten! – eu coloquei o violão no canto e subi na cama.
    ▬ Sei lá, me sinto traído – ele me olhou, eu revirei os olhos.
    ▬ Seu bobo, não escondo mais nada de você.
    ▬ Acho bom! – ele me beijou – vou investir em você e nela.
    ▬ Que tal investir em mim e deixar ela pra la?
   
    Peguei um táxi as onze da manha, o transito estava péssimo, cheguei la uma da tarde. Sorte que o meu vôo sai às três. Não quis incomodar o Max, ele já trabalha de mais. Nesse meio tempo de tédio resolvi ligar pra Nathana.
    ▬ Oi Thans.
    ▬ Nossa que animação!
    ▬ Contei pro Jus que... – e contei o que aconteceu ontem.
    ▬ Sério? – e ela começou a dar piti. Eu daria piti junto com ela se isso não significasse: cantar em publico.
    ▬ Ai que tédio...
    ▬ Aé – ela me cortou – sabe, em vez de você vim pra cá e passa uma ou duas semanas, porque eu não vou pra i!? - ela adora viajar e conhecer garotos deferentes.
    ▬ Boa idéia! – eu pulei da cadeira – Vem hoje! Arruma as malas e te mando uma mensagem com o horário de saída – e desliguei.
    A idéia dela é melhor. Eu corri de um lado pro outro arrumando tudo, por duas horas eu fiquei indo e vindo. As três e meia, eu parei em um lugar e resolvi tudo. Mandei uma mensagem avisando que ela sairia hoje as cinco no horário de la e chegaria aqui as dez – no horário daqui.
    A volta foi super rápida.
    Subi para o quarto, abri a porta, o Jus não tava lá, deixei as malas perto da cama e fui procurar no quarto da Caitlin e do Chris. Fui para o andar de baixo, agoniada pela lentidade do elevador. Eu fui para o quarto pulando, quando estou mais que feliz fico saltitante.
    Abri a porta sem me tocar que tinha que bater primeiro. Quando abri a porta me deparei com uma cena, tudo congelou, minha alegria foi embora e a tristeza e o ódio tomaram conta de mim. A cena? Ó a cena! O Justin com as mãos na cintura de Caitlin, se beijando.
    Ele começou a empurrar ela e abriu os olhos.
    Minhas pernas por um momento e meu corpo não me obedeciam. Eles não me ouviam, eles não me obedeciam.
    ▬ Megan eu pos... – começou Jus, mas eu dei um passo para trás, virei e corri – Megan me espera!
    Mais eu corri e senti ele atrás de mim. Sorte que o elevador abriu a tempo.
    ▬ Jãsten! – Ouvi Caitlin prostetar quando o elevador fechou.
   Olhei para o reflexo que vi na porta do elevador.
    Quando o elevador abriu, eu corri, passei por todos e tudo. Segui uma linha reta, virando quando era preciso. Corri. Corri. Corri. Sem parar.
    As lágrimas não pararam de cair um momento se quer.
    Porque ele fez isso comigo? E aqueles Te Amo? Te Adoro? E quando ele dizia que tudo seria pra sempre? Sempre pensei que, nada é pra sempre e ele me fez acreditar que o pra sempre existe, e de repente ele me fez ao inicio: o pra sempre não existe.
    Tudo estava embaçado. Quando ele chorava por estarmos longe um do outro, quando ele chorava por ter pesadelos de que não estávamos juntos... Ele não chorava.
    Quando ele sorria, quando ele sorria pra mim, por eu ter caído, sorria de mim... Ele não sorria.
    Quando ele me beijava por eu fazer algo que ele gostasse, por eu me machucar, por eu fazê-lo sorrir, por eu não ter feito nada... Ele não me beijava.
    Cada toque dele... Ele não me tocava.
    9 meses de namoro.
    9 meses de promessas.
    Eu não conseguia entender, não podia estar acontecendo.
    O justin pode ser tudo, mas nunca imaginei que ele me trairia, não, nunca imaginei que ele me trairia com a Caitlin.
    Caitlin.
    Eu estava sentindo ódio dela, como ela pode ser tão baixa? Como eu pude ser tão burra, tão insana a ponto de confiar nela e não na minha melhor amiga e em todos a minha volta?
    De repente um buraco negro se abriu dentro de mim, começou a sugar tudo dentro de mim. Eu me vi caindo dentro dele.
    Quando dei por mim, já estava escurecendo, eu tirei o salto que já estava começando a me machucar. Ignorei os olhares que vinham em minha direção. Entrei em uma lanchonete. Todos me olharam quando o sino tocou – quando abri a porta – e procurei por uma mesa. Achei uma bem no meio, sentei olhando para fora.
    ▬ O que vai querer? – perguntou uma mulher de cabelo ruivo, branca, com pintinhas no rosto, gordinha e com uma roupa azul e branco.
    ▬ O que eu quero?
    ▬ É.
    ▬ Eu quero voltar no tempo e acreditar em todos que a Caitlin tava só se aproveitando!
    ▬ O.K.A.Y –ela balançou a cabeça e me olhou estranha – Vou trazer biscoitos e um cafezinho.
    E la se foi ela. Olhei para o vidro ao meu lado. Eu estava com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar. Meu celular vibrou, 52 mensagens e 78 ligações perdidas. 51 mensagens era do Justin, eu apaguei todas sem ler, uma era da Thans.
    ‘Brigada J
    78 ligações, todas do Jus. Desliguei o celular. Vi flashes de reflexo, deve ser algum fotografo tirando fotos para sites de fofocas... Como eu pude ser tão burra?
    10 minutos depois veio a moça.
    ▬ Aqui esta – ela colocou na mesa, me olhou, eu olhei para os biscoitos e não senti a mínima vontade de tocá-los, olhei para o café e senti enjôo, meu estomago estava rejeitando tudo? Buraco negro filho da mãe. De repente senti um ódio subto. Empurrei tudo – Não vai querer?
    ▬ Não.
    ▬ É eu tentei – ela pegou de volta e olhou para os lados. Sentou na minha frente. – você esta assim por causa de um homem?
    ▬ Estou – eu a olhei, ele se curvou pra trás e cruzou as pernas.
    ▬ Não fica assim, não pode, vai dar razão a ele. Seja forte passe por cima e pise nele. Homem nenhum presta! – por um momento pensei que ela estava me dando um conselho, mas ai vi que ela estava falando dos problemas dela.
    ▬ Ele prestava!
    ▬ Disse bem prestava! Prestava é um verbo passado – ai ela pensou bem – é um verbo não é?
    ▬ É sim. Eu não posso acreditar, como ele pode fazer isso comigo?
    ▬ Qual o nome dele?
    ▬ Jãsten Bieber – eu disse como se fosse um palavrão.
    ▬ Hum. Famoso. Pior. O que ele fez?
    ▬ Me traiu com a ex dele.
    ▬ Típico de algum famoso – eu estava parecendo uma bêbada.
    ▬ Não, ele não é assim! Eu sei tudo sobre ele ate os mínimos detalhes, eu vivi olhando ele por um pôster por dois anos! E depois vivendo com ele por nove meses! Não são nove dias, 9 minutos ou 9 segundos! É inacreditável – minha voz estava falhando, e estava estranha.
    ▬ Nunca conhecemos uma pessoa.
    ▬ Eu o conhecia.
    ▬ A gente nunca conhece ninguém, a ponto de saber o que elas serão capazes de fazer.
    ▬ Concordo. – ficamos em silencio por um momento até eu perceber que já estava tarde. A Thans já deve ter chegado. – eu vou indo – abri a carteira.
    ▬ Tchau, de a volta por cima garota. As mulheres tem o poder.
    ▬ Se eu não estivesse tão mal eu sorriria – e coloquei mais do que preciso em cima da mesa.
    E sai, com o par de saltos na mão direita. Os olhares estavam em mim ainda, claro eu pareço uma bêbada. Chamei um táxi e dei o endereço.
    Cheguei la as dez e meia. Subi no elevador e segui para o quarto em que a Dona Pattie estava. Bati na porta.
    ▬ Megan – eu pulei no pescoço da Nathana e comecei a chorar litros. Ela foi dando uns passos para trás e eu a acompanhei, depois de um momento – Megan, o que foi? A Pattie mandou eu ficar aqui e ta todo mundo la no quarto de vocês – ela estava quase chorando comigo.
    ▬ O Jãsten – eu solucei – me traiu – solucei – com a Caitlin – voltei a chorar.
    ▬ O que? Megan eu te avisei sobre a...
    ▬ Não preciso de lições!
    ▬ Desculpa, eu vou matar essa menina e esse menino – ele se levantou.
    ▬ Não! – eu puxei ela – não faça isso, por mais que ele tenha feito isso, eu ainda o amo.
    Ela não soube o que falar, apenas me abraçou e deixou eu chorar mais e mais. Nathana é bem nervosa, os tapas dela dói e muito, mas o coração dela é igual geléia, minha amiga desde a 5ª série, uma irmã, sempre esta ao meu lado quando preciso e quando não preciso.
    Ela deve estar se segurando para não me bater e me dar sermão, afinal, ela me avisou não é? E esta se segurando para não acabar com a raça dos dois.
    ▬ Você esta horrível! – ela disse quando finalmente levantei de seu colo – vai tomar um banho e tudo mais e vamos buscar suas coisas.
    ▬ Não quero ver ele mais – eu retruquei.
    ▬ Impossível em todos os lugares ele ta... Em todos mesmos, na sua mente e no seu coração principalmente – ela riu – Rimou! Desculpa.
    ▬ Ta bom – eu ri e limpei as lagrimas.
    Me olhei no espelho e vi uma garota estranha, nunca a vi antes em toda minha vida. Ela estava branca, com olheiras fortes e roxas e fundas, o cabelo bagunçado, os olhos vermelhos e sem vida, os pés machucados e vermelhos e ardentes. Essa garota era eu!
    Tomei um banho demorado, coloquei uma saia jeans, uma camisa verde e pantufas roxas. Eu e a Thans damos o dedinho e subimos dois andares. Nathana bateu na porta, a Sogrinha abriu a porta, de repente todo mundo me olhou, e quando digo todo mundo, todos estavam ali. E pensar que, tudo isso aconteceu em menos de dois dias.
    ▬ Megan olh... – disse Jus vindo em minha direção, Thans entrou na minha frente.
    ▬ Não chega perto dela, não toque nela, não dirija uma palavra a ela, não respire perto dela e não olhe pra ela. Entendeu ou que eu desenhe? – ela falou seriamente. Ele se afastou e me olhou piedoso.
    ▬ Vim pegar minhas coisas – e fui indo em direção ao quarto. Peguei as malas e a Thans me ajudou.
    ▬ Megan, querida, vamos conversar – disse Vovó.
    ▬ Olha isso não pode vazar – disse o Usher – se não...
    ▬ Cala Boca nariz de Hamister! – disse a Thans usando o apelido que demos a ele – Você não ta vendo? O que ta acontecendo? Isso não é só sobre a reputaçãozinha do Jãsten ou sua, isso inclui varias pessoas!
    ▬ Nariz de Hasmister! – disse o Ryan caindo na risada.
    ▬ A Nathana tem razão Usher – disse a Pattie – vamos falar sobre isso agora. Eu o olhei e vi que seus olhos estavam vermelhos também. Seus olhos...

23 de dezembro de 2010

9. Hawai

   ▬ Jus acorda, ta na hora – e nada dele acordar – Jãsteeeen – e sacudi ele.
    ▬ Anh? Que?
    ▬ Calma!
    ▬ Ata! Boa Tarde.
    ▬ Vai logo e vê se não demora. – apesar de eu saber que ele vai demorar.
    ▬ Assim que o Show terminar eu corro pra cá, tchau Shawt!
    E ele se foi! Suspirei, e tomei um banho, coloquei pijama.
    Preto ou roxo? Vou pintar de roxo. São 18:30, liguei o Mac, e entrei off-line no MSN, a Thans tava on-line.

    Megan Bieber . : Oiie Thans
    Nathana . : Oiie Meg
    Megan Bieber . : Beem?
    Nathana . : Beem  e você?
    Megan Bieber . : …
    Nathana . : O que acontece?
    Megan Bieber . : Ahh não to me sentindo bem L .. Não, não to doente, é só um sentimento ruim!
    Nathana . : É soobre a Caitlin ? BLÉ!
    Megan Bieber . : Não! Nathana man’ desencana !
    Nathana . : NÃO! Naada me tiira da cabeça isssou’
    Megan Bieber . : Peercebii neeah ! ruum’ É sério é alguma coisa com o Dreew !
    Nathana . : Então... Tem haver com a Caitlin BLÉ BLÉÉÉÉÉÉ
    Megan Bieber . : NÃO! Não sei >< - alguém bate na porta – PRETA tem alguém na porta beejoss !
    Nathana . : Se cuida ! Cuidado com a Caitlin BLÉÉÉÉ hahaha
   
    ▬ Caitlin?
    ▬ Oi Megan, posso entrar? – SIM, a Caitlin na minha porta, quer dizer, na porta do hotel.
    ▬ Claro, senta – ela entrou e sentou. – O que você quer?
    ▬ Pedir desculpas... Você me desculpa?
    ▬ Desculpas? – ela parecia sincera.
    ▬ É, por meu comportamento, sei que fui uma infantil!
    ▬ Eu sei ! Desculpa.
    ▬ Não, você só tem razão.
    Eu realmente não sei se devo desculpá-la, mais ela parece arrependida realmente...
    ▬ Okay, Caitlin perdoada! – eu sentei no meio da cama.
    ▬ Obrigada – ela sorriu, um sorriso amigável – Você tava pintando a unha?
    ▬ Não eu ia, mais ai entrei no PC ai a Thans tava on e a gente conversou!
    ▬ Quer que eu pinte? – eu pensei por um segundo.
    ▬ o Roxo. – ela começou a pintar. Ficamos em silencio por um tempo, ela passou a primeira mão da mão direita.
    ▬ Ficou sabendo? – ela quebrou o silencio – O Jaden e a Laysa tão namorando!
    ▬ NAMORANDO? – entrei em transe.
    ▬ É desde o 2º dia que vocês chegaram aqui.
    Verdade fazia um tempo que não via os dois, aliás, é tão bom ficar longe da Laysa, e ainda sim o Jus me faz esquecer de tudo. Sabe, sei lá, a gente só briga e se suborna.
    ▬ Faz um tempo que não vejo eles.
    ▬ Nem eu! – a gente riu. – mais amanhã eles vão pra praia com a gente.
    ▬ Amanhã?
    ▬ É o Jãsten disse que ia falar com você mais tarde.
    ▬ Eu odeio ser estraga prazeres, mais, tipo o Jus que te convenceu a vim falar comigo não foi?
    ▬ Verdade – ela sorriu – ele tem um jeito próprio de conseguir as coisas, não, não pense nada, é apenas o sorriso dele.
    ▬ Verdade.
    ▬ Mais, eu vi que eu realmente fui uma boba, sabe, eu não sou assim...
    ▬ É, verdade você nem dava um sorriso quando eu tava por perto!
    ▬ Eu não gostava de você.
    ▬ Pêra ai. Você não gostava de mim ou não gostava de eu estar com ele?
    ▬ Não gostava do fato de você estar com ele e eu não. Mais superei e agora quero concertar tudo!
    ▬ Fico feliz.
    ▬ Terminei! – ficou lindo!
    ▬ Brigada, ficou lindo Caitlin!
    ▬ Sua unha é postiça?
    ▬ Não. – a gente riu. De repente alguém bateu na porta e nos duas fomos automaticamente ate a porta.
    ▬ Megan? Caitlin? Acho que entrei no quarto errado! – a Laysa foi virando.
    ▬ Não, não! Vem cá me da um abraço – e apertei ela, tomando cuidado com as unhas claro!
    ▬ ECA, Megan!
    ▬ O que se que?
    ▬ Necessito de.. – eu não ouvi ela falou muito baixo.
    ▬ DIZ!
    ▬ Ajuda – ela disse um pouco mais alto, vou aproveitar o momento.
    ▬ Não ouvi!
    ▬ Ai menina ta bom, eu. Preciso. De. Ajuda!
    ▬ Ata. Entra!
    ▬ O que a gente vai falar com essa ai?
    ▬ Olha não tem problema eu vou embora – disse a Caitlin saindo.
    ▬ Não precisa, entra de volta, se você quiser Laysa ajuda você vai ter que aceitar o fato de que a Caitlin se arrependeu.
    ▬ O QUE? Essa ai se arrepender? Só no dia em que a Jasmine for bonita!
    ▬ LAYSA!
    ▬ Ta bom, eu preciso mesmo de ajuda!
    Ela entrou sentou na ponta, a Caitlin e eu no meio e ela me dizendo pra tomar cuidado com a unha se não ela me matava. Ficamos em silencio por 5 minutos inteirinhos!
    ▬ Ta bom, eu e o Bombom tamo namorando.
    ▬ Disso a gente já sabia – eu disse.
    ▬ Ta mas, ninguém ainda sabe, só alguns...
    ▬ Também já sabíamos – disse a Caitlin.
    ▬ Okay, mais a mamãe é MUITO brava, se ela ficar sabendo, Tchau Laysa Rodrigues!
    Eu peguei o celular.
    ▬ O que você ta fazendo? – perguntou a Laysa preocupada, eu coloquei o cel no ouvido.
    ▬ Ligando pra Mãe.
    ▬ Megan! – disse Caitlin pegando o telefone e desligando.
    ▬ Ta bom! – eu disse me entregando.
    ▬ E se a mamãe descobrir?
    ▬ Ué você fala com ela e pronto olha, vai todo mundo tomar...
    ▬ Megan, não diz palavrão – cortou a Caitlin.
    ▬ Eu ia dizer tomar a sua dor!
    ▬ Tomara!
    A gente ficou conversando até as 23:00, depois disso eu dormi. Não vi o Jus chegando, mais quando acordei ele estava ali, abraçado comigo, nós dois de lado e ele quentinho me esquentando no calor. É. CALOR. SUOR. Mais a gente não tava suado. Levantei de fininho, 8 da manhã. Depois que comecei a fazer turnê com o Jus eu ando acordando tão cedo.
    ▬ Bom dia! – eu disse quando ele acordou.
    ▬ Bom! – ele levantou, se espreguiçou, mostrou aquele seu tanquinho...
    Ele escovou, tomamos café e assistimos. As 9:30am bateram na porta.
    ▬ E ae Jaden! Quanto tempo – eu disse me levantando para lhe cumprimentar, eu lhe dei um abraço.
    ▬ E ae Megan!
    ▬ O que veio fazer aqui? Não era pra ta se arrumando para a praia? – perguntou Jus pegando uma bermuda.
    ▬ É, mas eu preciso falar com a Megan.
    ▬ Okay, Meg vou me trocar, não demora J.
    Ele entrou no banheiro, eu fui para a gaveta e o Bombom sentou na cama.
    ▬ Então, é que eu e a Laysa estamos namorando, como você já deve saber, mais não sei... Eu queria que o mundo todo soubesse!
    ▬ O mundo ficaria sabendo, sabe que isso incluiria a mãe né?
    ▬ Eu sei, e é ai que você entra!
    ▬ Úh, perfeito!
    ▬ É?
    ▬ É! Olha essas cores! – eu estiquei o biquíni listrado, branco e roxo.
    ▬ Não ouviu o que falei?
    ▬ Ouvi.
    ▬ Mesmo?
    ▬ Não.
    ▬ Megan!
    ▬ desculpa! Okay pula tudo, vou me trocar e já volto.
    Abri a porta e fui pra sacada, não olhei pra ver se tinha alguém me olhando, afinal estou no antepenúltimo andar!
    ▬ Tudo bem Bombom – eu voltei e peguei uma canga – vocês não podem ficar juntos em publico!
    ▬ Isso, a gente já sabe.
    ▬ Dois, não fique falando dela o tempo todo.
    ▬ Já sabia.
    ▬ Três, evite olhar pra ela – eu sentei ao lado dele.
    ▬ Porque?
    ▬ Quando se esta apaixonado, tracinho A – ele riu, eu abaixei e procurei a chinela – fica tão encantado A – levantei – que, quando olhamos para o tal, nossos olhos brilham e ficamos bobos! – eu coloquei a chinela.
    ▬ É?
    ▬ É! Cara nunca se apaixonou não?
    ▬ Já, mais não desse jeito, o que eu sinto por ela é... Surreal! – se tivesse uma platéia diriam Óhhh...
    ▬ Óhh... É fofo!
    ▬ E ai? – disse o Jus saindo do banheiro, com uma bermuda verde, com seu tanquinho PERFEITO [encantada].
    ▬ Sexy #Rawn!
    ▬ Eca! – disse o Jaden indo embora, eu e o Jus rimos.
    ▬ Megan onde você se trocou?
    ▬ Na sacada.
    ▬ O que? – ele arregalou os olhos.
    ▬ Ai credo, você fala como se isso fosse a coisa mais...
    ▬ Anormal do mundo? – ele me cortou e me completou.
    ▬ É! – eu sorri e fiquei séria rapidamente.
    ▬ Para! – ele odeia quando faço isso.
    ▬ Bobo!
    A gente desceu e fomos a pé, era só uma quadra. As garotas nos pararam e os garotos também, eles ficavam me olhando e o Jus lançava um olhar pra eles e eles logo paravam, era engraçado!
    De repente ele parou, eu parei, ele olhou para o chão e me olhou.
    ▬ Você... Sabe que te amo não é?
    ▬ Claro Jãsten!
    Ele andou e acompanhou o pessoal eu fiquei para trás, queria chorar, mas não podia, corri e alcancei todos.
    Os homens montaram tudo e nos mulheres passamos protetores [HÁ]. Fomos para a água eu, Bombom, Laysa, Ryan, Chris, Chaz, Caitlin e Jasmine.
    ▬ Ai Caitlin! – eu sorri, ela estava jogando água salgada em mim.
    ▬ Ai Megan, relaxa!
    ▬ Ei eu isso essa palavra.
    ▬ Eu sei.
    Todos nos olharam, pra eles isso era impossível, pra mim também era, mas as pessoas mudam. Eu estou totalmente ignorando o conselho de Nathana, ela pode ter acertado todos esses anos mais com essa garota e tudo isso: Ela não esta certa.
    O povo voltou para a ‘barraca’, eu e a Laysa ficamos ali alem das ondas – o melhor lugar – moscando.
    Eu não acredito que tudo isso esteja acontecendo! – eu disse meia deitada de olho no avião que passava fazendo propaganda de cerveja.
    ▬ Nem eu! – disse a Laysa, seu tom parecia sério – A Caitlin não me engana! – eu cai na real, pensei que estávamos falando de nossa sorte: ter encontrado os supostos homens de nossas vidas.
    ▬ Ãhn? – eu fiquei em pé, ou melhor, na ponta dos pés, porque né...
    ▬ Megan, você não vê? – ela me olhou – A Caitlin ta te usando! Todo mundo vê isso, menos você.
    ▬ Usando?
    ▬ É! Ela ta aprontando alguma... Não sei!
    ▬ Há! Você quer que eu acredite em você e em todos?
    ▬ Quero, queremos!
    ▬ Lembra quando comecei a namorar o Jãsten? – não esperei pela resposta dela – TODOS Laysa, TODOS, disseram que ele não me amava, que eu era um brinquedo na mão dele, que ele só queria se aproveitar chegaram até a me dizer que ele era Gay e que eu estava sendo usada para dar uma boa imagem dele, pra ninguém descobrir! – ela tava entendo, mas mesmo assim eu iria dizer – Eles estavam certos? Todos estavam certos?
    ▬ Por enquanto não, até agora não vi nada disso.
    ▬ Você acha que todos estão certos sobre a Caitlin estar errada?
    ▬ Acho!
    ▬ E se eu tivesse acreditado em todos, quando disseram coisas – absurdas – sobre o Jãsten?
    ▬ Difícil! Você acredita em qualquer coisa mais ama ele!
    Silêncio.
    ▬ Eu acredito que as pessoas possam mudar! – eu retruquei.
    ▬ Pessoas! Não Caitlin e Jasmine.
    Eu a olhei, talvez ela estivesse certa, talvez todos estivessem certos. Eu me virei e fui voltando para a praia. Talvez. Talvez. Talvez. Talvez, se repetia em minha cabeça como se fosse uma melodia sem letra.
    A ignorei. No começo era uma afirmativa, mas depois tudo o que ela disse se formou em uma pergunta afirmativa.
    Cheguei à beira da praia, peguei me arrastei para o chuveiro ao lado da ‘barraca’, a água gelada me fez esquecer um pouco e querer o justin comigo naquele momento. Me sequei, penteei meu cabelo e o amarrei no topo de minha cabeça, avistei o Jus bem ali de costas, os cabelos loiros escuros – ao que parecia – voando e ele nem ai, a pele branca na sombra. Toquei seu ombro, quando ele virou eu lhe dei um selinho, quando abri os olhos...
    ▬ Oh My Bieber! Christian desculpa! – todos começaram a rir, quando olhei para o lado, tinha um Justin em pé, com duas garrafas de água, rindo, chega se dobrava, senti meu rosto queimar e o do Christian pelo jeito estava queimando também.
    ▬ Beliebers! – ele exclamou, colocou as garrafas na mesa de plástico branca, colocou as mãos em meu rosto e segurou o riso, ele me abraçou – Não fica assim.
    ▬ Desculpa – todos se dobravam de rir.
    ▬ Pode me confundir com ele quando quiser, estou no quarto... – ele não terminou, porque o Jus deu um tapa nele, eu tive que rir.
    O dia foi cheio de risos e flashes.
    Na volta.
    ▬ Se divertiu? – ele perguntou com os braços em minha volta.
    ▬ Claro!
    No hotel, fui direto para o banheiro, lavei os cabelos, ele entrou, enquanto eu secava o cabelo, vi que, percebi que Jasmine e Caitlin evitaram se falar, sim evitaram. Elas apenas mandavam olhares significativos. Mas nada de mais, pelo menos não para mim. Talvez elas estivessem evitando uma a outra, também com essa mudança da Caitlin.
    Suspirei. Desliguei o secador, bem na hora que o justin saiu do banheiro. Talvez. Hoje o dia estava cheio de Talvez’s.
    ▬ Fico feliz de que você e a Caitlin estejam se dando bem – ele disse depois de desligar o secador.
    ▬ Mesmo? – ele guardou.
    ▬ É. Apesar de, todos acharem que ela aprontando alguma.
    ▬ E você?
    ▬ Eu não acredito.
    ▬ Não acredita que ela pode mudar ou não acredita que os outros acredita que os acreditam que ela esta aprontando?
    ▬ Eu não acredito que ela esteja aprontando.
    ▬ 2 membros!
    ▬ Porque?
    ▬ Só eu e você acreditamos nessa teoria.
    ▬ É! Ta, vamos parar de falar em tudo e todos, vamos curtir a gente que tal? – ele mordeu os lábios e eu pulei na cama.
    Eu estou morena, como de costume, mas o Justin estava vermelhinho nas maçãs do rosto – NÃO! – e um pouquinho, mas só um pouquinho mesmo bronzeado.
    E sentei na cama, ele deitou em meu colo, olhou para o teto e começou a cantar...
    ‘Praaaaaay... ♪’
    A todo o momento ele de olhos fechados, com o rosto virado para cima, quando terminou continuou com os olhos fechados eu me inclinei de vagar e lhe dei um beijo leve.
    ▬ Obrigada – ele sussurrou me olhando nos olhos, eu não sabia o porque do obrigada mas...
    ▬ Por nada.
    Brinquei com seu cabelo por um tempo e depois dormimos.
    Sem sonhos.
    Um dia cheio de entrevistas – duas – e um show fechado .
    Ele me puxou para uma Ranger Rover e dirigiu em direção á praia.
    ▬ Como trouxe sua Rover pra cá? – eu o olhei.
    ▬ Não trouxe – ele sorriu – eu alugo uma Rover igual a minha em alguns paises, mas a minha fica na...
    ▬ Casa da Caitlin! – eu completei – já sabia.
    Não foi um looooongo caminho, mas foi demorado. Liguei o radio e tava passando U smile, ele abaixou o som e eu aumentei, quando ele foi abaixar eu dei um tapa na mão dele. Ele exclamou um ‘AI’, mais eu estava ocupada ouvindo a musica.
    Paramos na praia, ele abriu a porta do carro pra mim. Foi ate o porta-malas e tirou de lá uma cesta típica de um pique-nick e uma toalha vermelha grande... E ... Um cobertor do tamanho da toalha. Eu queria fazer perguntas, mas acho que ele ia mandar eu ficar quieta e blá blá blá...
    O segui.
    Ele parou em um lugar diferente da praia,um lugar que tem rochas e uma ótima vista da lua. Ele me deu a cesta, estendeu a toalha na areia, deixou o cobertor dobrado pelo meio e colocou sobre a toalha. Por incrível que pareça, a gente tava de tênis – ou melhor, ele de tênis e eu de All Star – só tiramos para sentar na toalha.
    ▬ Um pique-nick noturno? – eu perguntei enquanto ele colocava os nossos calçados em cima de uma rocha.
    ▬ É – ele sentou ao meu lado, nos cobriu. Aqui pode ser o Hawai, mais esta um pouco frio, pelo menos na praia.
    Ficamos em silencio por um tempo, ele olhando a lua e eu olhando seu rosto sobe a luz do luar.
    ▬ Qual o motivo? – eu não agüentei.
    ▬ Nenhum... Só que eu, quis um tempo pra gente.
    ▬ Mais?
    ▬ Tempo nunca é de mais com você.
    ▬ Brigada – eu sussurrei, ele me olhou nos olhos.
    ▬ Ultimamente eu não ando com um sentimento muito bom – ele confessou – eu até tive um pesadelo.
    ▬ Fo...
    ▬ Não, não foi com a Jasmine – ele me cortou.
    ▬ Então fo...
    ▬ Não, também NÃO com Jasmine – ele me cortou de novo.
    ▬ Cara, - eu levei minhas mãos até meus cabelos – to ficando sem idéias! – ele sorriu, em frações de segundos o sorriso desapareceu de seus lábios perfeitos.
    ▬ Sonhei que... Você – ele engoliu a seca – me deixava.
    Em fim ele disse. Vi a dor se espalhar em seus olhos, depois para seu rosto seguindo a rota de seu corpo. Engoli a seco.
    ▬ Eu não vou te deixar! – eu disse segurando as lagrimas. Segurando as minhas percebi que ele não quis segurar as dele. Elas caíram e escorregaram pelo seu rosto perfeito. Eu levantei automaticamente e o abracei. Deixei ele chorar em meu ombro por um momento – Ah não ser que, - eu me afastei e olhei em seus olhos – que me traísse. Não ta me traindo ta?
    ▬ Não – ele sorriu – Claro que não. Nunca.
    ▬ Nunca Diga Nunca.
    ▬ Uma vez, uma pessoa me disse: ‘ A palavra NUNCA só deve ser usada em ocasiões especiais, porque NUNCA e SEMPRE fazem parte da mesma família’.
    ▬ Ah vai! Eu sou de mais!
    Consegui arrancar mais sorrisos, eles substituíram as lágrimas. Ele colocou a cesta em nossos pés e abriu.
    ▬ Alcaçuzes? – a cesta estava cheia de alcaçuzes, eu o olhei e cai na risada, logo em seguida ele veio me acompanhar.

    ▬ Xiii! – eu disse tentando segurar o riso.
    ▬ Ta bom – ele tentava segurar o riso como eu.
    Entramos sem sermos pegos no quarto do hotel. Aliás, já passava das onze. A sogrinha deveria estar preocupada. Tomamos um banho e jogamos tudo nas malas.
    ▬ Ah, Jus – eu disse nos cobrindo.
    ▬ Oi – ele virou pra me olhar.
    ▬ Amanhã vamos chegar que horas, mais ou menos?
    ▬ As... Mais ou menos as sete da noite em Cuba.
    ▬ É, que eu vou usar as passagens para ir visitar a Nathana e o povo amanhã, mas vejo que vai ta tarde... – No Natal a sogrinha e o Sogrinho me deram duas passagens para o Brasil, eles queriam que eu visse o pessoal mais uma vez, eu e o Jus iríamos.
    ▬ Mas Megan, sabe que eu não vou poder ir não é? – corrigindo: eu vou para o Brasil.
    ▬ Verdade, mas vou depois de amanhã.
    ▬ Vai ficar lá quantos dias? – perguntou ele preocupado.
    ▬ Duas semanas.
    ▬ Duas semanas?
    ▬ É.
    ▬ Mas eu vou ficar em Cuba por duas semanas! Não vamos aproveitar Cuba juntos?
    ▬ Não. Desculpe.
    Ele compreendeu, eu acho. A gente dormiu tranqüilos e agarradinhos. Amanhã Cuba.